Assim como outros fabricantes, a Mercedes-AMG também não tem garantia até o momento de estar na próxima temporada no WEC. A empresa alemã começa com desvantagem, sendo a primeira delas em não ter programa Hypercar e de não ter história recente com Le Mans.
Essas duas regras solicitadas pela FIA podem pesar na balança na hora de designar as montadoras que poderão fazer parte do WEC.
Porém, a empresa é uma das marcas mais importantes da GT3 e seria uma perda significativa não tê-la na categoria. Embora houvessem vários no início da temporada 2023 na Asian Le Mans Series, os Mercedes-AMG GT3 foram ausência na Michelin Le Mans Cup e na European Le Mans Series. Apenas um Mercedes esteve em pista no caminho para Le Mans em junho passado, o da Winward Racing.
Stefan Wendl, chefe da Mercedes-AMG, garantiu que os carros estarão preparados mesmo assim com as novas exigências, que são as calibragens pelo BOP, o Balance of Performance, que serão equipados como torquímetros.
“Há duas semanas, sabemos oficialmente que os GT3s serão equipados com medidores de torque. Estamos preparando tudo para que as nossas equipes clientes possam utilizar na próxima temporada”, disse o chefe da Mercedes.
“O ponto negativo continua sendo o custo significativo, mas acho que cada vez mais campeonatos usarão esse sistema no futuro. Nós competimos com os parceiros, então o objetivo é reduzir os custos o máximo possível.”
Participação da Mercedes é incógnita no WEC 2024
Segundo o portal Endurance-Info, falta agora ter conhecimento dos regulamentos finais de 2024 para saber se os torquímetros serão instalados na European Le Mans Series, por exemplo.
Também restaria saber, caso não tenha a Mercedes no WEC, o que aconteceria com os medidores de torque para estabelecer um BOP se um Mercedes fosse dirigir em Le Mans. Em meio a isso, a presença da Mercedes-AMG não está formalizada no WEC da próxima temporada.
“Até hoje, ainda não está muito claro. Claramente temos interesse de clientes que têm tudo para rodar lá em 2024, mas nenhuma certeza de poder participar”, concluiu Wendl.
