Os planos para protótipos movidos a hidrogênio correrem nas 24 Horas de Le Mans e no Campeonato Mundial de Endurance serão adiados por mais um ano. Ou seja, agora a previsão aponta que isso começará apenas em 2027.
Pierre Fillon, presidente do organizador de Le Mans e promotor do WEC, o Automobile Club de l’Ouest, afirmou acreditar que a nova meta de 2026 delineada na semana da edição deste ano do enduro francês, em junho, parece cada vez mais impraticável.
Protótipos de células de combustível de hidrogênio foram originalmente programados para serem permitidos em Le Mans a partir de 2024 com um chassi de marca única co-desenvolvido pela Red Bull Advanced Technologies e ORECA, embora isso tenha sido posteriormente adiado para 2025.
A ACO e a FIA, que administram conjuntamente o WEC, atualizaram os seus planos para o combustível alternativo na edição deste ano do enduro francês. Foi anunciado que protótipos com motores de combustão interna movidos a hidrogênio seriam autorizados a competir contra máquinas de células de combustível, com a confirmação de uma nova data de início em 2026.
Le Mans terá novidades adiadas
A ideia é que os carros movidos a hidrogénio possam competir pela vitória geral na classe Hypercar ao lado das máquinas Le Mans Hypercar e LMDh. As notícias de junho coincidiram com o anúncio da intenção da Toyota de competir no auge das corridas de resistência com um protótipo de motor de combustão a hidrogênio e com a revelação de uma maquete de um carro em desenvolvimento conhecido como GR H2 na sexta-feira da semana da corrida.
Este carro baseia-se na experiência da Toyota em corridas no Japão com o Corolla H2 desde 2021 movido pelo motor do carro de rali Yaris WRC. O anúncio significou efetivamente que as ideias para um chassis de marca única foram abandonadas, embora isto ainda não tenha sido formalmente confirmado pelo ACO.
O diretor técnico da Toyota Gazoo Racing Europe, Pascal Vasselon, afirmou em Le Mans que acredita que seria viável para um fabricante competir pelas honras definitivas com um carro a hidrogénio já em 2026, utilizando tecnologia de combustão ou de célula de combustível.
