Fabricio Carvalho
A Toyota acredita que terá que se preparar para outra corrida “difícil” em Ímola se continuar sendo o carro mais pesado do grid do Campeonato Mundial de Endurance. Ou seja, demonstrando muito pessimismo com a sequência da temporada no momento.
O fabricante japonês teme que possa acabar na mesma posição que na abertura da temporada de 1812 km do Qatar, no sábado, onde os dois GR010 HYBRID terminaram em sexto e nono, depois de terem problemas no ritmo durante toda a semana no Circuito Internacional de Losail.
Uma posição inicial na primeira linha após uma volta impressionante de Nyck de Vries na qualificação Hyperpole levantou algumas esperanças de que a Toyota seria capaz de mudar sua sorte, mas no final das contas ela nem teve ritmo para terminar na mesma volta que o ganhando # 6 Porsche Penske 963.
Após uma campanha dominante em 2023, na qual venceu todas as corridas, exceto o evento decisivo das 24 Horas de Le Mans, a Toyota recebeu um duplo impacto no Equilíbrio de Desempenho para o início da nova temporada do WEC. O peso mínimo dos dois carros Toyota LMH introduzidos de fábrica foi aumentado em 9 kg, para 1.089 kg, enquanto a potência máxima foi simultaneamente reduzida para 510 kW ou cerca de 684 cv.
Tanto o traçado único como o asfalto recentemente preparado em Losail não contribuíram para os pontos fortes do GR010 Hybrid, com o peso adicional apenas a agravar os problemas do carro na ronda de abertura da temporada.
Aspas de David Floury, diretor técnico da Toyota
“Tem sido uma luta o tempo todo [com a granulação dos pneus]. Não é fácil com o peso que estamos correndo aqui. Como discutimos após a qualificação, tivemos um carro com problemas e o outro não. Mas é assim, durante todo o fim de semana o foco foi administrar a granulação. Não tem sido muito legal. Tentamos muitas coisas, mas não encontramos nenhuma maneira adequada de neutralizar esse fato.”
