A Fórmula 1 é a mais popular e glamurosa categoria do automobilismo, sendo a vaga em seu grid o ápice profissional para um piloto atualmente.
Ao todo, mais de 700 pilotos já passaram pela categoria desde sua criação. Dessa forma, diversas histórias, das mais curtas às mais gloriosas, foram escritas nas pistas da F1.
Até o momento, a categoria acumula nada menos que 72 campeonatos completados desde 1950. Em mais de 70 anos de história, 34 pilotos alcançaram o ápice do sucesso ao se sagrarem campeões da Fórmula 1.
No entanto, diversos automobilistas também escreveram seus nomes nas memórias dos fãs, mesmo sem conquistar ao menos uma vez o campeonato.
Pensando nisso, o Nas Pistas apresenta 5 formidáveis pilotos que destilaram seus talentos nas pistas da F1, mas não conseguiram levar um título para casa.
Gilles Villeneuve
Nação: Canadá
Equipes: McLaren e Ferrari
Em apenas seis temporadas, Villeneuve conseguiu se tornar uma das figuras mais icônicas da Fórmula 1 e uma das lendas da Ferrari, a escuderia mais tradicional da categoria.
Iniciando na McLaren, o canadense obteve seu maior sucesso nas pistas pela equipe italiana, com seu ápice em 1979, quando terminou em segundo lugar, atrás apenas de seu companheiro de equipe Jody Scheckter.
Infelizmente, no dia 8 de maio de 1982, ele sofreu um fortíssimo acidente e perdeu a vida no circuito de Zolder, na Bélgica. Gilles Villeneuve viveu intensamente a maior categoria do automobilismo mundial até os últimos momentos de sua vida, tornando-se assim um dos maiores nomes da história da Fórmula 1.
Stirling Moss
Nação: Reino Unido
Equipes: HWM, ERA, Connaught, Cooper, Maserati, Mercedes, Vanwall, BRM, Lotus e Ferguson.
Um dos veteranos da categoria, Moss marcou época ao acumular nada menos que 4 vice-campeonatos em 11 temporadas de Fórmula 1. Dessa forma, o piloto percorreu por várias escuderias da velha guarda do automobilismo.
Um dos maiores nomes do automobilismo mundial, Stirling Moss esteve mais perto do título em 1958. Naquele ano ele ficou apenas um ponto atrás do campeão Mike Hawthorn.
Em 1962, após um acidente nas pistas do Circuito de Goodwood, o britânico chegou a ficar um mês em coma e teve o lado esquerdo de seu corpo paralisado. Ele se recuperou, mas optou por oficializar sua aposentadoria das pistas no ano seguinte.
O saudoso automobilista é o piloto com mais vitórias na Fórmula 1 sem conquistar o título, vencendo 16 corridas em sua carreira.
Stirling Moss veio a falecer em 12 de abril de 2020, aos 90 anos. Segundo sua esposa, “ele estava cansado e simplesmente fechou os olhos”.
David Coulthard
Nação: Escócia
Equipes: Williams, McLaren e Red Bull
Atrás apenas de Stirling Moss, David Coulthard é o segundo piloto com o maior número de vitórias sem alcançar um título mundial pela Fórmula 1. Ele chegou ao lugar mais alto do pódio por 13 vezes.
Coulthard iniciou na F1 com a difícil tarefa de substituir nada menos que Ayrton Senna na Williams, em 1994. já no ano seguinte, ele conquistou sua primeira vitória pela categoria, mas perdeu a vaga na equipe para Jacques Villeneuve.
Ao se apresentar então na McLaren, foi peça essencial na reconstrução da escuderia, mas quando esteve mais próximo de conquistar o campeonato, perdeu desempenho e não foi capaz de superar Mika Hakkinen.
Após a saída de Hakkinen da categoria, o automobilista escocês foi o único capaz de dar ao menos um pouco de trabalho ao então imbatível Michael Schumacher.
Juan Pablo Montoya
Nação: Colômbia
Equipes: Williams e McLaren
Passando agora pela América do Sul, Juan Pablo Montoya foi mais um nome que teve o infortúnio de figurar na Fórmula 1 no mesmo período da gloriosa passagem de Schumacher pela Ferrari.
Acumulando 7 vitórias em 94 corridas, o colombiano foi terceiro colocado em 2002 e 2003. Nesta última ocasião foi quando ele chegou mais perto do topo, terminando o campeonato apenas 11 pontos atrás do lendário piloto alemão, que levou para casa o título.
Rubens Barrichello
Nação: Brasil
Equipes: Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn GP e Williams
Por fim, não poderíamos encerrar a lista sem a marca do automobilismo brasileiro. Barrichello acumula dois vice-campeonatos em sua longa passagem pela Fórmula 1.
O brasileiro estreou pela F1 em 1993. Atrás apenas de Kimi Raikkonen, ele é o segundo piloto mais longevo da categoria, competindo por longos 19 anos.
Apesar de seu perído na Ferrari – entre 2000 e 2005 – a melhor oportunidade que Barrichello teve de conquistar o campeonato foi pela Brawn GP, em 2009. No entanto, naquele ano foi seu parceiro de equipe, Jenson Button, quem aproveitou o poder do veículo da escuderia britânica para ser campeão.
Até o momento, Rubens Barrichello é o último brasileiro a conquistar o lugar mais alto do pódio em uma corrida de Fórmula 1, após sua vitória no GP da Itália de 2009. Ele se aposentou da categoria com 11 vitórias, 14 poles e 68 pódios.