A vida e a carreira de Alain Prost na Fórmula 1 vão estar sempre ligadas a Ayrton Senna. A trajetória de ambos se confundem, por conta da parceria na McLaren no fim da década de 80 que proporcionaria uma das maiores rivalidades da história do esporte.
Em entrevista ao Canal Enerto no YouTube, Alain Prost comentou sobre a recepção dos brasileiros. Então, fez reclamações contra o filme Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão, produzido em 2010. Na sua opinião, o ex-piloto francês foi tratado como uma espécie de vilão no documentário. O tetracampeão considerou ter sido ignoradas as pazes que fez com o brasileiro, em seus últimos meses de vida.
“O filme é realmente um pesadelo pra mim, porque eu queria ver o relacionamento completo até o final. Nos últimos seis meses, se você entende os últimos seis meses, você entende tudo que aconteceu antes“, lamentou Alain Prost.
“Muitos brasileiros me seguem no Instagram”, contou Alain Prost
O francês declarou que havia uma divisão de 50% entre as pessoas que o amavam e o odiavam. Mas depois da morte de Ayrton Senna em 1994, afirmou ter havido uma união entre os torcedores. Alain Prost mencionou os fãs brasileiros que o seguem em suas redes sociais.
“Eu tenho uma conexão com muitos brasileiros no meu Instagram. A maioria dos seguidores de longe estão no Brasil. Ao ponto que quando vou ao Brasil, eu não tenho problemas. Eu nunca andei com um segurança no Brasil. Nunca“, falou.
Alain Prost recordou suas visitas à casa de família de Ayrton Senna, reforçando que é membro da Fundação que leva o nome do ex-colega de McLaren. O francês ressaltou ter contatos frequentes com Viviane Senna, irmã de Ayrton, além do ex-piloto Bruno Senna, filho de Viviane e sobrinho do saudoso tricampeão.
Então, Prost voltou a se queixar contra o documentário. “Eu queria que tivesse mostrado mais o lado humano dos últimos seis meses. Ele [Senna] me ligava toda semana, às vezes duas vezes por semana fazendo perguntas e coisas do tipo“, falou.