Terceiro colocado no Mundial de Pilotos da Fórmula 1 em 2023, Fernando Alonso vivencia uma temporada na Aston Martin totalmente diferente do cenário visto no último ano, com a Alpine. Nesta semana, o espanhol concedeu entrevista ao jornal “As”, onde falou mais uma vez sobre o seu desligamento da antiga equipe.
Há exato um ano, chegava a informação de que Fernando Alonso trocaria a Alpine pela Aston Martin, algo que ele classifica como um “golpe de sorte”.
“Eu estava mais ou menos feliz, mas nenhuma oferta chegou. Eles estavam sempre procurando Oscar Piastri, por coisas assim, e como nenhuma oferta veio, no final este [Aston Martin] veio. E foi um golpe de sorte para a minha carreira”, avaliou Fernando Alonso.
Em sua segunda passagem pela equipe, o experiente piloto amargou seis desistências, inclusive na última prova da temporada, em Abu Dhabi. Desabafando após mais um abandono de prova, ele classificou o cenário como inaceitável, na oportunidade.
“É fato que neste ano tivemos algumas coisas um pouco contra nós no carro 14, seis abandonos. Mas também [aquelas corridas] em que não contam como abandono, mas foram problemas como na classificação da Austrália, uma corrida sprint na Áustria onde nem começamos e por aí vai. Então, acho que foram nove ou dez problemas de confiabilidade, o que obviamente não é aceitável neste nível”, disparou Alonso, no ano passado.
Diante da saída do espanhol, a Alpine chegou a anunciar Piastri como o seu piloto para a temporada 2023. Contudo, a McLaren travou uma árdua batalha com a escuderia, garantido assim o direito de utilizar o australiano.
Ainda na entrevista, Alonso analisou a polaridade e domínio das equipes ao longo dos últimos anos na principal categoria do automobilismo.
“Com a McLaren, foi uma continuidade, a Fórmula 1 foi muito dominada pela Mercedes repetidamente por anos. Um pouco de Red Bull agora, mas o domínio da Red Bull é mais curto”, iniciou o espanhol, citando também a Ferrari.
“Na Ferrari houve muitas mudanças, quando cheguei havia Stefano Domenicali no comando e Luca Cordero di Montezemolo como presidente. Mais mudanças estavam acontecendo e não era mais a Ferrari que eu conhecia, minha equipe, estava se tornando algo sem a direção que eu via claramente”, complementou Alonso.