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Diretor técnico diz que Alpine terá carro “totalmente novo” na Fórmula 1 em 2024 

Alpine vai disputar a temporada 2024 da Fórmula 1

Alpine vai disputar a temporada 2024 da Fórmula 1 (foto: reprodução/Alpine)

A Alpine perdeu desempenho na Fórmula 1. Depois de marcar 173 pontos e ser a quarta colocada no campeonato de construtores, em 2022, a equipe fez 120 pontos e ficou em sexto lugar, no ano seguinte. 

A diferença de resultados trouxe reflexões. De acordo com o diretor técnico da escuderia, Matt Harman, o carro desenvolvido para a temporada 2024 vai trazer diversas mudanças. 

“Nós tivemos que desbloquear alguns imóveis novamente. É por isso que o carro é completamente novo, da frente até a traseira. Você verá isso em todo o grid porque o carro tem que durar alguns anos enquanto olhamos para o futuro”, iniciou. 

Segundo o dirigente, a queda de pontuação se explica porque a Alpine demorou a entender o carro que ela mesma desenvolveu para a temporada 2023 da Fórmula 1 

“Só conseguimos controlar o veículo na segunda, terceira ou quarta prova. Temos uma competente equipe de engenharia, mas demoramos um pouco para entender”, relatou Harman. 

“Não é porque seja difícil de configurar, é porque a janela é muito estreita. Então você tem que fazer concessões. É complicado”, prosseguiu.

Alpine ficou para trás na Fórmula 1, conforme o dirigente

Outro detalhe citado pelo dirigente é o fato de que o veículo também deve ser adaptado às configurações que deixam os pilotos mais confortáveis, no momento de ir para as pistas. 

Além disso, Matt Harman destacou que rivais cresceram numa escala surpreendente. O exemplo mais claro é a Aston Martin. 

A escuderia do investidor Lawrence Stroll obteve vários pódios no começo de 2023 e terminou o campeonato de construtores em quinto lugar. 

“Em termos de aerodinâmica, acho que ficamos ultrapassados em relação a alguns adversários. Conseguimos terreno no começo da temporada sobre quem tínhamos como alvo, mas houve equipes que avançaram de forma notável”, reconheceu Harman. 

“Parte disso tem a ver com pura carga no carro, puro desenvolvimento e a quantidade de carga que podemos colocar no carro. Parte disso foi o entendimento que precisávamos extrair do carro na forma como o operamos”, afirmou. 

“Tem havido experimentos acontecendo ao longo do ano para tentar chegar ao fundo disso. Algumas delas foram visíveis, algumas delas não foram tão visíveis”, disse.  

“Esperamos usar esse aprendizado para tentar obter um resultado mais positivo este ano”, concluiu o profissional de Fórmula 1. 

Escrito por Octávio Almeida Jr

Jornalista formado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM e do site NasPistas.com.

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