O GP de Emilia-Romagna de Fórmula 1 deste domingo (19) teve a presença do primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin. O político presenciou a corrida em Ímola, buscando sacramentar a chegada do principal circo do automobilismo no país.
O tailandês ampliou as discussões com o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, além de outros dirigentes. O objetivo é colocar no calendário uma corrida de rua em Bangkok em 2027 ou 2028.
Thavisin repercutiu a sua visita à Ímola na sua plataforma X, reforçando que a chegada da Fórmula 1 ao país daria mais status internacional à nação asiática.
“Em linha com a intenção do governo tailandês de trazer as corridas de F1 para a Tailândia num futuro próximo, visitei o Autódromo Enzo e Dino Ferrari e conversei com executivos do Grupo de Fórmula 1. Isto ressoa com a nossa política de colocar a Tailândia no radar global para eventos e atividades internacionais”, escreveu o primeiro-ministro na rede social.
Entrada da Tailândia na Fórmula 1 pode significar saída de Ímola
O CEO da F1 é um defensor da ideia da Tailândia receber um Grande Prêmio. No mês passado, Domenicali esteve no país reunido com o primeiro-ministro, para saber mais sobre os planos para a etapa. A Tailândia recebe anualmente a MotoGP, no Circuito Internacional de Chang.
Dessa forma, a ideia de acrescentar mais corridas pela Ásia pode representar o sacrifício da rodada em Ímola. O contrato do circuito com a F1 se encerra no próximo ano. Além da Tailândia, a Coréia do Sul também está interessada em voltar a receber a modalidade, depois de sediar corridas entre 2010 e 2013.
“Estamos vendo muito interesse de muitos países na Fórmula 1 e isso obviamente representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, coloca-nos na obrigação de fazer escolhas em termos de calendário”, declarou Domenicali.