O GP do Canadá que movimenta este final de semana na Fórmula 1 ficou marcado por falhas técnicas nas câmeras internas do Circuito Gilles Villeneuve. O problema forçou diretamente o cancelamento do primeiro treino-livre na última sexta-feira (16), depois de uma espera de 50 minutos.
No programa “Super Motor”, do BandSports, o apresentador Celso Miranda subiu o tom contra os erros vistos logo no início das atividades no GP do Canadá, chegando a classificar a situação como uma “vergonha internacional”
“No mínimo é uma vergonha internacional, não o que o Canadá está passando, mas quem permitiu que o Canadá chegasse a essa condição, de falhar sistema de câmeras. O que eu vou dizer lá em casa, é Fórmula 1”, disse o apresentador do BandSports.
O problema se deu logo após Pierre Gasly acionar uma bandeira vermelha com apenas três minutos de sessão em decorrência da quebra do carro. Valtteri Bottas também estava na pista, e registrado a volta com 1m18s728.
No momento do ocorrido, outros 15 veículos estavam iniciando a movimentação. A falha nas câmeras de acesso dos comissários foi identificada, impedindo assim que a sessão livre foi reiniciada. Por questões de segurança, a organização do GP de Mônaco optou por esperar, mas não houve ajuste imediato, a sessão foi cancelada, com o tempo sendo acrescido na segunda etapa de treinos livres.
Curiosamente, um pouco antes do início do TL1, a região do GP do Canadá havia passado por uma queda de energia. O circuito de câmeras internos permite com que os comissários observe o que se passa em cada “centímetro” da prova. Não ter essa ferramenta à disposição, impacta diretamente na falta de segurança dos pilotos em pista.
No treino classificatório, Max Verstappen foi o responsável por cravar mais uma pole na temporada 2023 da Fórmula 1. O holandês cravou a melhor volta e largará na primeira posição, em busca da sexta vitória, e de repetir o feito do ano passado no GP do Canadá.