O piloto Charles Leclerc admitiu estar surpreso com o déficit para Max Verstappen após a qualificação para o Grande Prêmio do Japão neste fim de semana. Em Singapura, a Ferrari foi a melhor na qualificação, pois Carlos Sainz formou dobradinha com o monegasco.
Dessa vez, no entanto, a Red Bull estava de volta à forma, e Verstappen garantiu a pole position em meio a poucos desafios, terminando 0,581s à frente do qualificado P2, Oscar Piastri. Por sua vez, Leclerc deve começar o Grande Prêmio em quarto lugar, dividindo a segunda fila com Lando Norris.
A diferença entre Leclerc e o pole Verstappen foi de quase sete décimos de segundo, deixando o piloto ferrarista em espanto com a diferença. ‘É uma loucura. Eles estão nisso desde o TL1, entendemos que havia muito trabalho a fazer, especialmente no setor um, porque no setor um estamos perdendo a maior parte do tempo que perdemos na volta”, disse Leclerc.
“Precisamos analisar isso, porque pode nos ajudar a entender onde precisamos trabalhar e em que condições nosso carro está fraco no momento. Além disso, se você olhar para a McLaren, é onde estamos lutando. Naquela volta no Q3, fiz uma volta muito boa no setor. Mas ainda está longe. Precisamos trabalhar nisso”, acrescentou.
“É incrível, mas é um pouco decepcionante quando você termina uma volta tão boa, você está em quarto e sete décimos atrás também. É bom, mas seria mais agradável se estivéssemos lutando pela primeira posição”, afirmou ainda.
Ambas as McLarens conseguiram superar as Ferraris. Piastri obteu o melhor resultado de sua temporada de estreia em segundo lugar. Quando questionado se seria difícil ultrapassar a equipe de Woking na corrida, Leclerc disse que sim. “Nosso ritmo de corrida é muito semelhante ao deles, então precisamos [passar] na largada ou por meio da estratégia”.
No entanto, um fator importante que será considerado ao longo do grid é a temperatura da pista: o superaquecimento dos pneus pode ter um papel importante na prova. “Especialmente com as temperaturas extremamente altas deste ano, o superaquecimento é muito, muito ruim. Espero que seja uma questão de gestão de pneus e estratégia”, concluiu Leclerc.