Ótimos desempenhos nas categorias inferiores e uma batalha judicial pelos seus serviços na F1 colocaram muita expectativa sob Oscar Piastri. Assim, o australiano acumulou 97 pontos na sua temporada de estreia pela McLaren com direito a dois pódios em Grandes Prêmios e uma vitória na corrida sprint do Catar.
Agora, Andrea Stella, chefe da equipe britânica, destacou a abordagem madura do seu piloto. Além disso, ele declarou que o ponto alto da temporada para o jovem foi o GP do Japão, onde terminou em terceiro lugar. Curiosamente, vale observar que esse não foi o melhor resultado de Piastri, já que ele conseguiu um segundo lugar no circuito de Losail.
Na ocasião, o australiano ultrapassou Lando Norris, seu companheiro de equipe, para conquistar um confortável terceiro lugar. Para Stella, conquistar um pódio em sua primeira corrida no circuito de Suzuka é algo impressionante.
“Em uma pista como Suzuka, ele colocou em P2 no grid, realmente precisamos refletir por um segundo sobre a extensão desse resultado. Uma pista como Suzuka – não só é de alta velocidade, mas é uma pista muito estreita. É uma pista muito implacável assim que você vai larga porque tem dificuldades em alguns lugares”, iniciou o italiano.
“Em termos de velocidade, em termos de capacidade de aprender muito rapidamente, em termos de colaborar com os seus engenheiros e extrair a informação que necessita para crescer tão rapidamente, em termos da sua própria consciência de onde se encontra nas várias fases a percorrer de ‘Não sei nada sobre esta pista’, a primeira vez em um carro de Fórmula 1 até ser P2 no grid”, disse o chefe da McLaren.
“E também a forma como ele se mantém calmo, controlado. Portanto, sempre capitalizando o seu potencial porque não cria nenhum estresse desnecessário. Isso é excepcional. E posso ver por que ele teve tanto sucesso nas categorias juniores”, acrescentou Stella.
McLaren está satisfeita com resultados de Piastri
Andrea Stella também deixou claro o quão encorajada ficou a McLaren com o desempenho de Piastri em cada fim de semana. Inclusive, ele revelou que a equipe esperava que o australiano ficasse em desvantagem nos novos circuitos.
“Em pistas com as quais Oscar tinha certa familiaridade ou nas quais Oscar podia fazer sessões de TL1, TL2, TL3 e toda a [programação], ele era muito competitivo”, comentou Stella.
“Mas em pistas onde ele nunca tinha estado antes, [onde] você só faz um P1 e depois vai e faz um Sprint, então você pode ver que o nível que você precisa alcançar para ser muito competitivo é muito alto”, continuou o chefe da McLaren.
“Portanto, estamos extremamente satisfeitos com o nível de desempenho que Oscar conseguiu apresentar depois de praticar bastante, o que na maioria das vezes significa apenas três horas antes de você entrar na qualificação”, finalizou o italiano.
