Apesar do grande interesse comercial da equipe no mercado estadunidense, a parceria entre Williams e Logan Sargeant parece próxima de insustentável, devido a uma série de performances decepcionantes e o aumento da pressão pública.
O piloto, segundo rumores, não possui em seu contrato algo que lhe garante a permanência no grid até o fim deste ano, além de ter uma jovem promessa do automobilismo na sua cola, esperando apenas por um chamado para se juntar a Alexander Albon na equipe.
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Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, tem surpreendido o mundo do automobilismo e, com a recente informação de que uma superlicença em seu nome foi solicitada, rumores em torno de uma estreia já nesta temporada tomaram conta da mídia e dos bastidores da Fórmula 1.
Devido à boa relação com a Mercedes, que cuida da carreira do jovem, a Williams poderia ser a responsável pelo pedido à FIA. Porém, segundo informações do portal RacingNews 365, Antonelli só estaria apto a partir de agosto, quando completará 18 anos, o que tornaria ainda mais arriscada sua integração no grid.
Assim, é mais provável que a escuderia opte por manter Sargeant no assento até o fim do ano, na espera de uma decisão da Mercedes, visto que, mesmo sendo um cenário perigoso, pode optar pela promessa para o lugar de Lewis Hamilton, que irá para a Ferrari em 2025.
Quem mais pode ficar com a vaga na Williams?
Assim, o Naspistas apurou outros cinco nomes que estão atualmente no grid e que, devido à movimentação no mercado de pilotos para 2025, podem parar na Williams para assumir o assento que hoje pertence a Sargeant.
Valtteri Bottas
Foi pela Williams que Bottas viveu alguns de seus melhores momentos na categoria, entre 2013 e 2016, onde alcançou vários pódios e convenceu a Mercedes a leva-lo para formar dupla com Lewis Hamilton.
Após deixar a equipe alemã, o finlandês desceu na hierarquia da F1, mas se manteve no grid até chegar à Sauber, onde está atualmente. No entanto, com o início da parceria com a Audi em 2026, a equipe já inicia uma renovação e Bottas corre grande risco de ficar sem contrato para o próximo ano.
Assim, talvez ele possa buscar refúgio em um ambiente familiar, como a Williams, casa haja o interesse de ambas as partes nesse cenário.
Zhou Guanyu
No mesmo imbróglio de Bottas se encontra Zhou Guanuy, também da Sauber. Com um possível interesse de sua atual equipe em aproveitar-se da situação de Sainz para traze-lo já em 2025, sua permanência na categoria vai além de se sair melhor que seu atual companheiro de equipe no restante da temporada, visto que dois podem acabar fora do grid em 2025.
Caso a Williams esteja à procura de um piloto humilde e sem tem medo de desafios, o chinês apresenta-se como uma boa opção. Zhou, por exemplo, não se sente constrangido ao lado do experiente Bottas, mesmo estando apenas em seu terceiro ano na F1, conseguindo até mesmo superar o finlandês em diversas ocasiões.
Kevin Magnussen
Com a saída de Hulkenberg justamente para a Sauber já confirmada, Kevin Magnussen parece então mais próximo de uma renovação com a Haas para 2025. No entanto, recentes problemas com penalizações podem fazer com que a escuderia estadunidense opte por não seguir com ele.
Nesse cenário hipotético, Kevin seria mais uma opção livre no mercado e poderia atrair a Williams, visto que um nome experiente e que costuma ser um “bom soldado”, seguindo a risca as ordens de sua equipe, pode ser algo positivo para voltar a brigar por pontos, algo que não têm sido realidade com Sargeant e Albon na temporada atual.
Esteban Ocon e Pierre Gasly
Por fim, os pilotos da Alpine aparecem como duas das mais interessantes opções para a maior parte das equipes do grid para 2025 e para a Williams não é diferente. Esteban Ocon e Pierre Gasly não receberam um carro à altura em 2024 e uma mudança de ares aparentaria ser positiva para ambos os franceses, que possuem momentos de demonstração de talento em seus currículos.
Ocon foi o responsável pelo único ponto da decepcionante Alpine até o momento e tem sua carreira agenciada pela Mercedes. Ainda sem nível para ser cogitado para o lugar de Hamilton, ele pode ser cedido tranquilamente à Williams, assim como foi com Russell no passado.
Já Gasly não obteve resultados similares aos que conquistou pelo Grupo Red Bull no passado e deve se sentir ameaçado com a movimentação do mercado de pilotos. Com ambos buscando uma recuperação na categoria, uma parceria entre ele e a Williams seria um cenário poético e bastante interessante para o grid.
