Protagonista nas últimas temporadas da Fórmula 1, a Red Bull se tornou a equipe a ser superada nas pistas em todos os sentidos. Um dos pontos de domínio da equipe de Milton Keynes, desde a mudança do regulamento em 2022, é o DRS. Correndo atrás do “prejuízo”, a Aston Martin tem aprimorado o recurso e espera equiparar o cenário brevemente com a concorrente.
Segundo o diretor de desempenho da equipe, Tom McCullough, os outros times estão tendo um enorme desafio de tentar igualar o desempenho da chave DRS da RBR, mas há um sentimento de confiança nos bastidores para o êxito ser obtido.
“Percebemos que a Red Bull estava muito forte nisso no ano passado, então eles meio que avançaram nisso. Lembro que Jeddah, no ano passado, foi a primeira vez que todos pensaram, ‘Uau, que grande mudança de DRS.'”, iniciou o diretor da Aston Martin.
“A interação entre toda a traseira do carro e a carga no difusor, a asa do feixe, a asa traseira, o plano principal, o flap, os dutos de freio, a interação de tudo isso é obviamente bem diferente dos carros da geração anterior. E conseguir uma plataforma aerodinâmica estável que não tenhamos botos e todas aquelas outras coisas que não queremos, conseguir muita carga, mas conseguir que quando você abre o DRS você tenha o maior alcance possível é o objetivo”, seguiu o representante da equipe de Lance Stroll e Fernando Alonso.
Em decorrência de uma sucessão de regulamentações vigentes na categoria, McCullough disse que não foi tarefa fácil otimizar a mudança DRS.
“Portanto, todos esses elementos da traseira do carro estão interligados. Há um limite para o que você pode fazer dentro dos regulamentos. Você está sempre tentando produzir downforce e não ter muito arrasto. Mas, além disso, conseguir a mudança do DRS e fazer com que todas essas coisas funcionem bem, é um desafio para as equipes aerodinâmicas”, complementou o dirigente da Aston Martin.