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Diretor da Williams indica postura ideal para Carlos Sainz Jr na Fórmula 1 

Dave Robson, comemorou a contratação de Carlos Sainz. Piloto espanhol formará dupla com Alex Albon, na temporada 2025 da Fórmula 1

Carlos Sainz na Fórmula 1

Carlos Sainz está contratado pela Williams (foto: transmissão/Fórmula 1)

De saída da Ferrari, Carlos Sainz vai disputar a Fórmula 1 pela Williams, em 2025, e formar dupla com Alex Albon. O chefe de desempenho da equipe britânica, Dave Robson, comemorou a contratação. 

“Acredito que muitas coisas serão intimidadoras para nós como equipe de engenharia. Não há dúvidas de que (a contratação de Sainz) é uma grande notícia e sinaliza nossas reais intenções. As coisas, definitivamente, vão melhorar”, iniciou. 

Robson também falou sobre o perfil do competidor. Na visão dele, o automobilista precisa ter determinada postura para fazer a Williams evoluir. 

“Não o conheço pessoalmente, mas sei que ele é famoso por exigir muito de todos para extrair o máximo do veículo. Com certeza, ele vai ser exigente. É isso que precisamos”, opinou. 

O dirigente também reconheceu que a vinda de Sainz pode trazer consequências internas. Uma delas, por exemplo, é o competidor apresentar uma exigência que, atualmente, a Williams não está acostumada. 

“Não há motivos para acreditar que iremos mal. Definitivamente não. Vamos acabar bem. Entretanto, vai ser algo diferente”, declarou. 

Para sustentar a própria opinião, Robson citou outros pilotos com quem trabalhou na Fórmula 1. 

“Lembro de meu período inicial na Williams, quando trabalhei com Felipe Massa e Valtteri Bottas, ou antes disso na McLaren. Quando se trabalha com pilotos que lutam seriamente por pontos, tudo fica mais difícil”, afirmou. 

“A contratação Sainz é uma notícia fantástica. Vai nos sacudir internamente de uma maneira positiva”, reforçou. 

Williams mira aprender com Sainz na Fórmula 1 

A Fórmula 1 terá um novo regulamento a partir de 2026. De acordo com Robson, o objetivo da Williams é aprender, até que as novas regras entrem em vigor

“Em relação a 2026, temos que aproveitar o ano que vem. Temos muito trabalho de engenharia pela frente, entender melhor o carro e torná-lo mais rápido”, explicou. 

Ainda conforme o dirigente, Carlos Sainz é parte do processo. “Muito da aprendizarem será entender como ele, particularmente, se adapta em relação à dinâmica da Williams na pista e na fábrica”, finalizou. 

Escrito por Octávio Almeida Jr

Jornalista formado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM e do site NasPistas.com.

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