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Drugovich admite que foi procurado por “top-team” da Indy e explica recusa

Em meio a busca por uma vaga no grid da Fórmula 1, Felipe Drugovich renovou seu contrato de piloto reserva da Aston Martin para 2024

Felipe Drugovich, Aston Martin em 2024

Reprodução / X - @AstonMartinF1

O brasileiro Felipe Drugovich é uma das maiores promessas brasileiras do automobilismo. O piloto de 23 anos, entretanto, ainda não sabe em qual categoria irá competir na próxima temporada. Piloto reserva da Aston Martin em 2023, Drugovich sonha com uma vaga no grid da Fórmula 1, mas sabe da dificuldade.

Nesse ínterim, enquanto a oportunidade na Fórmula 1 não aparece, Drugovich tem sido procurado por outras categorias do automobilismo. Uma delas foi a Fórmula E, por exemplo, onde o brasileiro realizou testes e despertou o interesse de equipes como Maserati e Andretti. A Indy foi outra categoria a procurá-lo, segundo o próprio piloto.

“Fui procurado pelos top-teams, pelo menos um top-team, e por outras equipes ‘medianas’. Mas, logicamente, as equipes melhores têm de fechar contrato no meio do ano… E aqui [na Fórmula 1], não estava nada decidido ainda, então não foi possível”, explicou Drugovich em entrevista ao site Grande Prêmio. 

Felipe Drugovich chegou a ser especulado em equipes algumas equipes da F1, mas sem sucesso. A Alfa Romeo, por exemplo, acabou renovando com Zhou Guanyu; e a Williams confirmou o interesse em manter o americano Logan Sargeant.

O brasileiro admitiu preocupação em ficar novamente de fora de competições, mas justificou. “Sim, mas eu acho que não é o fato de não conseguir competir. Acho que competir, eu consigo. Graças a Deus tenho oportunidades para agarrar a qualquer momento. Mas acho que não faz sentido ir para qualquer outra categoria para andar na metade do grid ou atrás.”

“Acho que se eu correr de outra coisa, tenho de andar para ganhar, então realmente isso é o que me preocupa um pouquinho, ter de fazer outra categoria fora de uma equipe de ponta”, completou.

Drugovich mantém o sonho de competir na Fórmula 1:

Em meio aos rumores e a busca por uma vaga no grid da Fórmula 1, Felipe Drugovich renovou seu contrato de piloto reserva para 2024. Em uma entrevista ao ‘ge’, também às vésperas do GP do Brasil, ele explicou a decisão.

“O fator decisivo é a minha vontade de estar na Fórmula 1. Estou disposto a fazer o possível e o impossível, e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de ótimas oportunidades. A gente fica meio pensativo porque eu quero uma vaga principal, não ser só reserva, mas vamos ver”, disse.

“Ano que vem quero continuar correndo, fazer um programa em paralelo como piloto reserva. O simulador é muito importante, e tenho tentado me manter bem mentalmente de uma forma que eu consiga assimilar minhas limitações, pontos positivos, o que eu preciso fazer para ir bem e evitar para não ir mal. Lógico, não tem estar 100% na primeira corrida, mas piloto tem memória muscular e isso conta muito pra gente”, acrescentou.

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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