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Entenda como Zhou pode ser “chave” para a Fórmula 1 atrair a China

GP da China fez parte do calendário da Fórmula 1 entre 2004 e 2019, sendo interrompido pela pandemia de Covid-19

Foto de Zhou, da Alfa Romeo, para ilustrar o piloto que pode ser importante para a Fórmula 1 atrair a atenção da China Guanyu Zhou

Divulgação/Alfa Romeo (Twitter)

O GP da China esteve fixo no calendário da Fórmula 1 entre as temporadas de 2004 e 2019. Entretanto, a pandemia de Covid-19, que teve seu encerramento decretado nesta sexta-feira (5) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cancelou a corrida no país asiático a partir de 2020. Desde então, a principal categoria do automobilismo não retornou ao circuito de Xangai.

Afinal, as fortes restrições da China, através do lockdown promovido pelo governo, dificultaram a realização do evento. Inicialmente, o retorno do circo da Fórmula 1 ao país estava previsto para o último dia 16 de abril, o que acabou não ocorrendo em 2023.

Mas a presença do chinês Zhou Guanyu na principal categoria do automobilismo mundial desde o ano passado pode ser um atrativo para o país voltar a ter prestígio na Fórmula 1. Conforme o portal da Bloomberg, o piloto da Alfa Romeo pode proporcionar o impulso necessário para que a China volte a receber o seu GP no ano que vem.

Zhou Guanyu se tornou o primeiro chinês a ser titular de uma escuderia na Fórmula 1. Dessa forma, o piloto se tornou uma das principais estrelas do esporte no país, atraindo milhões em acordos de patrocínios com marcas globais. “Zhou é a chave para ajudar a F1 a finalmente liberar o potencial que a segunda maior economia do mundo possui”, definiu o site da Bloomberg.

“Com Zhou, estamos promovendo a Fórmula 1 na China”, disse dirigente da Alfa Romeo

Entretanto, não existe a tradição do automobilismo na China, estando atrás de diversos esportes. Além disso, existe uma limitação no país asiático da cobertura da Fórmula 1. Tanto que a série documental F1: Dirigir para Viver, sucesso no mundo inteiro da Netflix, não está disponível no catálogo da plataforma para a China.

Assim, a China ainda tem uma maior força no automobilismo através da Fórmula E, voltada para carros elétricos. Aliás, cuja corrida inaugural chegou a ocorrer em Pequim em 2014. Inclusive, existe uma escuderia chinesa na categoria, a NIO 333 Racing.

Portanto, a presença de Zhou Guanyu na Fórmula 1 pode ser decisiva para o automobilismo cair nas graças dos chineses. “Ter um piloto chinês desse nível é benéfico não apenas para nossa equipe, mas para todos da Fórmula 1. Através de Zhou e de nossa equipe, podemos promover a Fórmula 1 e sua cultura na China”, declarou Alessandro Alunni Bravi, representante da Alfa Romeo, escuderia de Zhou.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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