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Entenda por que a Fórmula 1 rejeitou a candidatura da Andretti; veja os detalhes do relatório 

Apesar de ter rejeitado a candidatura da Andretti para 2025, a Fórmula 1 não descartou uma mudança de planos para 2028

Andretti Cadillac

Divulgação / Andretti Global

A Andretti não irá integrar o grid da Fórmula 1 a partir de 2025. A  equipe teve as esperanças frustradas na quarta-feira (31), quando a FOM (Formula One Management) rejeitou a oferta da equipe americana e comunicou a decisão.

Em um extenso relatório, a Fórmula 1 justificou o motivo de ter rejeitado a candidatura da Andretti neste momento. Vale lembrar que em outubro a FIA havia demonstrado estar convencida de que a Andretti apresentava capacidades técnicas  fortes o suficiente para justificar uma inscrição. Nesse interím, entretanto, restava ainda o acordo comercial com a proprietária da F1, a Liberty Media, antes de poder competir oficial. Contudo, não houve acordo.

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Após meses de discussões com as principais partes interessadas, a F1 que aceitar uma 11ª equipe no grid não seja a coisa certa a fazer. A chance de uma possível pressão financeira desnecessária, por exemplo, foi abordada.

“O nosso processo de avaliação estabeleceu que a presença de uma 11ª equipe não traria, por si só, valor ao campeonato. A maneira mais significativa pela qual um novo participante agregaria valor é sendo competitivo. Não acreditamos que o candidato seja um participante competitivo. A adição de uma 11ª equipe representaria um fardo operacional para os promotores de corridas, sujeitaria alguns deles a custos significativos e reduziria os espaços técnicos, operacionais e comerciais dos outros concorrentes”, diz o relatório.

“Não fomos capazes de identificar qualquer efeito positivo material esperado nos resultados financeiros da CRH, como um indicador-chave do valor comercial puro do campeonato”, acrescenta.

Outro fator chave para a decisão final da Fórmula 1 sobre a Andretti está ligada a situação do motor. Isso porque a equipe seria obrigada a adquirir unidades de potência dos clientes a partir de 2025 ou 2026, o que certamente poderia pressionar os fabricantes atuais.

“Nós olharíamos de forma diferente para um pedido de entrada de uma equipe no campeonato de 2028 com uma unidade de potência da GM, seja como uma equipe de fábrica da GM ou como uma equipe cliente da GM, projetando todos os componentes permitidos internamente. Neste caso, haveria fatores adicionais a serem considerados em relação ao valor que o candidato traria ao Campeonato, em particular no que diz respeito a trazer um novo fabricante de prestígio para o esporte como fornecedor de UP”, completa o relatório.

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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