No decorrer de sua história, a Fórmula 1 já contou com diversos sistemas de pontuação, antes de chegar ao atual, em que para conseguir pontuar tanto na classificação de pilotos quanto na de construtores é necessário que um piloto termine entre os dez primeiros colocados.
No entanto, devido ao fato de atualmente existir uma diferença considerável de qualidade entre as cinco primeiras e as cinco últimas equipes do grid, a categoria estuda implementar um novo sistema já para a próxima temporada, segundo informações do portal GPblog.
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Com a possível nova classificação, os sete primeiros colocados manterão a mesma atribuição de pontos a que estamos habituados. Entretanto, a partir do oitavo lugar, haverá uma mudança significativa. A partir do P8, a contagem regressiva ocorrerá de forma gradual, atribuindo um ponto a cada posição subsequente. Dessa forma, o P8 valerá cinco pontos, o P9 valerá quatro pontos, o P10 valerá três pontos e assim por diante. Isso implica que, mesmo ao terminar em P11 ou P12, haverá pontuação atribuída.
Ex-Fórmula 1 se empolga com novo sistema
Em entrevista recente a um podcast voltado para Fórmula 1, Jan Lammers, ex-piloto da categoria nos anos 80 e 90, se demonstrou bastante a favor do novo sistema que pode estar chegando à F1.
“Agora, acho que há uma grande diferença de pontos entre o sétimo e o décimo lugar. Embora haja muita luta pelo décimo lugar atualmente, acho que tudo se torna um pouco mais atraente para as equipes também (com o novo sistema)“; opinou o compatriota de Max Verstappen.
Lammers reforçou sua crença de que, caso abram-se mais posições que pontuam durante as corridas principais, mais equipes se esforçarão ao máximo para somar alguns pontos durante o campeonato, cenário esse que, aos poucos, vem sendo deixado de lado pelas equipes “mais fracas”.
“O compromisso, o custo e o esforço para estar entre os dez primeiros é obviamente enorme. Acho que, se você fizer um pouco de esforço, o décimo segundo lugar também pode render um ponto. Assim, você ainda deixa algo para as equipes que raramente conseguem um ponto. Acho que, na verdade, como os sete primeiros colocados não mudam, não seria tão ruim assim“; encerrou o automobilista de 67 anos.