Toto Wolff se tornou sinônimo de vitória na Fórmula 1. Desde 2013 como chefe de equipe da Mercedes, a escuderia viveu seus melhores anos no automobilismo.
O período entre 2014 e 2021 foi implacável para os rivais. Dominando o novo regulamento aprovado pela FIA, Lewis Hamilton venceu seis títulos no período, enquanto seu companheiro, Nico Rosberg, faturou outro, em 2016. Foram oito triunfos no campeonato de construtores.
No entanto, tudo mudou a partir de 2022. A Fórmula 1 fez alterações no regulamento e a Red Bull se sobressaiu com Max Verstappen, atual tricampeão da categoria. Hamilton, antes de levar a melhor em Silverstone e mais recentemente no GP da Bélgica, não vencia uma corrida desde o final de 2021.
Em entrevista ao portal Formula.hu, Wolff explicou que comandava a Mercedes de uma forma, e precisou se reinventar posteriormente. “Quando me juntei ao time, eu liderava de uma certa maneira. Eu era muito emotivo e implacável. Mantive todo o nosso sistema sob constante pressão, queria sacudir a organização e meu único objetivo era nos tornar uma equipe vencedora. Então veio 2022 e as ’emoções incríveis’, quando eu estava pensando ‘não podemos estar tão atrás, logo nos recuperaremos’. Então veio a percepção de que isso não aconteceria rapidamente. Toda a equipe estava em perigo de entrar em colapso sob pressão. Eu mudei isso. Tornei-me mais pragmático, analisei as coisas mais profundamente e dei uma chance às pessoas em vez de ser muito brutal e direto. Também entendi que a impaciência não torna o carro mais rápido”, detalhou.
Após um início bem abaixo de temporada na Fórmula 1, a escuderia mostrou muito progresso nas últimas corridas. A equipe emplacou pódio em seis etapas consecutivas, com George Russell também vencendo o GP da Áustria.
Fórmula 1 hoje
Verstappen foi às férias de verão na liderança, com 277 pontos. O vice é Lando Norris, da McLaren, com 199. Hamilton aparece em 6º lugar, com 150, com Russell em 8º, com 116 pontos.
O calendário da Fórmula 1 será retomado daqui a duas semanas, no GP da Holanda.