Apesar de mais um ano pela Ferrari na até então bem-sucedida carreira de Charles Leclerc no automobilismo, o natal de sua família poderá contar com sentimentos mistos à mesa.
Isso porque Arthur Leclerc, o irmão mais novo de Charles, não seguirá na Academia Maranello, programa que pertence à Ferrari, após um ano irregular pela DAMS, na Fórmula 2. Com 23 anos, Arthur estava então ligado ao programa desde 2020, quando chegou vindo da Sauber júnior, seguindo os passos de seu irmão mais velho.
Arthur foi assim completamente ofuscado por seu parceiro Oliver Bearman, que, com apenas 18 anos, deixou sua marca na Fórmula 2 ao conquistar três vitórias impressionantes, um feito igualado apenas pelo muito mais experiente e campeão Jack Doohan.
Em Baku, Bearman também venceu a corrida Sprint, terminando em sexto lugar no campeonato de pilotos logo em sua temporada de estreia. Por outro lado, Arthur Leclerc teve um desempenho inferior, com apenas um pódio conquistado, em Melbourne, além de várias corridas distante das expectativas e uma modesta 15ª colocação no campeonato.
Ainda assim, Arthur deve continuar vinculado à academia de jovens talentos da Ferrari, a menos que encontre uma vaga para continuar competindo em outro lugar.
A briga da Ferrari pelo vice-campeonato
Enquanto isso, na Fórmula 1, a Ferrari quase conquistou o segundo lugar no campeonato de construtores pela segunda vez seguida. No que diz respeito aos cofres da escuderia, alcançar essa posição teria sido uma surpresa extremamente positiva, mas as ambições da equipe italiana costumam ir muito além do vice-campeonato.
Em recente entrevista, Frederic Vasseur, chefe de equipe da Ferrari, fez uma espécie de retrospectiva e alegou que 2023 foi um ano positivo, mas de expectativas altas demais após o excelente desempenho em 2022.
“Acho que o nível de expectativa era um pouco alto demais no início da temporada“; justificou Vasseur, antes então de destacar pontos positivos de sua equipe em 2023.
“Mas o que eu gostaria de ter em mente nesta temporada é a reação da equipe […] Coletivamente, demos um grande passo à frente, e isso é bom para o futuro. É com base nessa progressão que pretendemos construir o próximo ano“; destacou o francês.
