Lance Stroll não obedeceu as ordens da equipe chefiada por Mike Krack e não cedeu o décimo lugar na corrida para seu companheiro Fernando Alonso, ao contrário do que fez Lando Norris com Oscar Piastri da McLaren comandada por Andrea Stella.
Assim, o final da corrida acabou com Stroll no décimo lugar e Alonso no décimo primeiro.
A ordem da equipe foi para Alonso pressionar Yuti Tsunoda pela nona colocação. Porém, o piloto espanhol acabou não conseguindo a ultrapassagem. A nova ordem então foi Alonso deixar Stroll, que estava com pneus novos, passar e pressionar o japonês da RB.
Stroll então passou Alonso e foi para a disputa com Tsunoda. O combinado pelo rádio da Aston Martin era o seguinte: caso Stroll não conseguisse fazer a ultrapassagem ele deveria devolver a posição para o espanhol. Porém, isso não ocorreu.
Ao ouvir a ordem para devolver a posição, o canadense Lance Stroll ficou em silêncio e seguiu na corrida sem diminuir o ritmo.
Ao final da prova, Alonso acabou colocando panos quentes na situação. Segundo ele, caso a mudança tivesse ocorrido, o time teria feito exatamente a mesma quantidade de pontos. Portanto, o espanhol não deu muito importância à desobediência do companheiro.
No entanto, com a polêmica envolvendo Norris e Piastri, o caso envolvendo Alonso e Stroll na Aston Martin acabou ganhando também muito espaço na mídia.
Segundo Alonso, porém, os dois casos são distintos. Para ele, é muito diferente quando a desobediência significa uma vitória na Fórmula 1. De acordo com o espanhol, “vencer ou não a corrida é diferente do que ficar no 10º ou 11º lugar”.
Alonso, contudo, acabou de certa forma criticando seu companheiro ao dizer o seguinte: “se isso foi acordado pelos pilotos antes da corrida, deve ser cumprido. Embora eu entenda que possa ser frustrante”. Alonso e Stroll tinham o mesmo acordo e o canadense não cumpriu o combinado.