Fernando Alonso admitiu que a Aston Martin precisará de um ‘milagre’ no Grande Prêmio de Abu Dhabi se quiser vencer a McLaren no campeonato de construtores nesta temporada. A Red Bull pode ter encerrado o campeonato de 2023, mas ainda há uma série de batalhas tensas antes da corrida final do ano.
Na classificação de pilotos, Carlos Sainz e Fernando Alonso estão empatados com 200 pontos, com o piloto da Ferrari classificado à frente do seu compatriota espanhol devido à vitória em Singapura. Já na corrida de construtores, a Aston Martin quer voltar à frente da McLaren, com alguns pontos dividindo as duas equipes, o que significa que tudo está em jogo em Abu Dhabi.
A Aston Martin começou forte 2023, pois Alonso conquistou seis pódios nas primeiras oito corridas. Embora o espanhol tenha pontuado em todas as corridas deste ano, exceto três, o ressurgimento da McLaren pressionou a Aston Martin.
E Assim, veterano da Fórmula 1 está ciente do desafio que a Aston Martin enfrenta se quiser terminar acima da McLaren no campeonato de construtores. “Nas duas últimas corridas, conquistamos mais pontos que a McLaren. Ainda precisamos de um pequeno milagre para vencê-los. Estamos separados por 11 pontos, mas vamos tentar. Nossa principal motivação é o campeonato de construtores”, disse.
A determinação de Alonso em ajudar a Aston Martin a vencer a McLaren na corrida pelo título surge em meio a relatos de que seu contrato com a equipe poderia ser prorrogado. O espanhol está atualmente contratado pela equipe até o final de 2024, o que significa que estará no grid após completar 43 anos.
“Se um dia eu me sentir lento, acho que será perceptível e não ficarei feliz com meu desempenho e serei o primeiro a levantar a mão e dizer que chegou a hora. Mas não acho que esse momento chegará, honestamente, em termos de me sentir lento, porque tenho extrema autoconfiança no meu desempenho”, falou Alonso.
“Mas pode ser que com o calendário e com a agenda exigente eu sinta que é a hora porque há outras coisas na vida. Tem sido uma temporada muito exigente, com apenas 22 corridas, com dois cancelamentos. No próximo ano, com 24, o calendário adequado, temos que ver como será”, concluiu.
