Se adaptando ano pós-ano e contemplando novidades, a FIA tem dado o que falar com modificações implementadas na Fórmula 1. Depois da alteração no formato da Sprint Race, o que gerou um “burburinho”, o órgão visa vetar o uso de aquecedores de pneus a partir da próxima temporada, cenário que a Ferrari e algumas outras equipes se mostram ser contras.
O cenário ainda não é de certeza quanto à implementação, que na visão dos organizadores da principal categoria do automobilismo representa diminuição nos custos e ajuda na proteção ambiental.
“Desde que as regras se apliquem a todos e que todos as sigam, acho que devemos repensar a proibição de cobertores”, afirmou Antonello Coletta, chefe do programa de carros esportivos da Ferrari, em entrevista ao The Race.
“O consenso no paddock, inclusive entre os pilotos, é que a situação se tornou perigosa. Houve vários casos extremos em Spa devido à baixa temperatura e ao clima instável. Você terá que pensar bem, porque pode ter sérias consequências”, destacou o membro da Ferrari, citando o GP de Le Mans como exemplo.
Le Mans será uma corrida importante, onde você terá que passar uma noite inteira em condições semelhantes na velocidade mais alta possível. E isso não é só um problema nosso, foi um problema também em várias categorias, entre pilotos amadores e profissionais. Esperávamos tal coisa.”
Em fase de discussão na Fórmula 1, a mudança para retirar os aquecedores dos pneus já foi implementada no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) deste ano. Na corrida de 6 horas em Spa, os pilotos e equipes tiveram enorme trabalho para aquecer os pneus em condições úmidas, com o registro de vários acidentes.
Início aquém da Ferrari na Fórmula 1
Figurando na modesta quarta posição no Mundial de Construtores, a escuderia italiana só computou um pódio neste início de temporada, e aparece com um terço da pontuação da Red Bull Racing, vencedora das cinco provas no ano.