A próxima temporada da F1 reserva fortes emoções com a adição de mais duas provas no comparativo com o último ano. Contudo, o volume de 24 corridas tem dado o que falar nos corredores das equipes, entre elas a Ferrari. Isto porque, cada piloto só terá direito a utilizar, no máximo, três motores.
Recentemente, houve uma votação para que o regulamento fosse ampliado, contemplando mais um motor, mas ocorreu divergências, e a escuderia italiana acabou perdendo o pleito. Nos bastidores, a Ferrari chegou a votar para a permissão de quatro motores, mas Honda e Mercedes votaram contra. As informações são do site Motorsport.com.
De acordo com os rumores, Honda e Mercedes optar por fixar a regra em três motores por temporada, o que impacta diretamente Ferrari e Renault. Em 2023, foram permitidas quatro trocas e penalidades se tornaram comuns. Na visão do time italiano, é praticamente impossível um motor ter a durabilidade de oito fins de semana.
Na prática, os motores tem uma vida útil de 6 mil km. Entretanto, em 2024, quando a regra das três trocas for viabilizada, a média subirá para 7,5 mil km. Diante disso, o temor acerca do risco de um motor quebrar é muito grande. A troca excessiva impacta na perda de pontos, o que pode comprometer uma temporada.
Desempenho da Ferrari em 2023
Na última temporada, a Ferrari iniciou o ano com desempenho muito aquém das expectativas, mas obteve uma reação, principalmente na segunda metade, tendo sido a única equipe a superar a dominante Red Bull, triunfando no GP de Singapura, com Carlos Sainz. Apesar da reação, o time italiano não conseguiu superar a Mercedes na batalha pelo segundo lugar no Mundial de Construtores.
O cronograma de 2024 se inicia no dia 29 de fevereiro, com os treinos livres do GP de Sakhir, no Bahrein. De contrato renovado, o GP de Interlagos será mais uma vez palco da principal categoria do automobilismo.