O charmain da Ferrari, John Elkann, pediu que a FIA demonstre mais clareza na aplicação das regras na Fórmula 1 após a queda do grid de Carlos Sainz em Las Vegas.
A corrida inaugural no Las Vegas Strip Circuit foi marcada por Sainz, que sofreu grandes danos em seu carro devido a uma tampa de válvula de água solta que restringiu o TL1. A Ferrari teve que substituir o chassi, a caixa de câmbio e a unidade de potência, fazendo com que o espanhol excedesse sua alocação anual em componentes do Energy Store quando um terceiro foi instalado.
Apesar do lobby da Ferrari para a dispensa dos comissários da FIA, o pedido foi recusado e Sainz foi atingido com uma penalidade de 10 posições no grid. Depois que o chefe Frederic Vasseur disse que pretendia manter discussões com a FIA, Elkann se tornou o próximo dentro da marca a sugerir que é necessária mais transparência entre o órgão dirigente do esporte e as equipes.
Elkann acredita que isso evitaria uma repetição da conclusão controversa do campeonato de 2021 em Abu Dhabi, que viu o então diretor de corridas da FIA, Michael Masi, ser destituído. “Você não quer que coisas aconteçam como o campeonato de 2021, como isso acabou. Você não quer ter situações como as de Las Vegas, onde você é penalizado em 10 posições”, disse.
Desde que um limite regulatório limitando quanto cada equipe pode gastar a cada ano foi introduzido em 2021, apenas a Red Bull violou as regras. A equipe baseada em Milton-Keynes foi multada em US$ 7 milhões, além de uma redução de 10% nos testes aerodinâmicos por 12 meses; uma penalidade que Vasseur descreveu como baixa.
“Portanto, do ponto de vista regulamentar em termos de regras e aplicações e do que vimos com os limites orçamentais, essas são áreas onde gostaríamos de ter mais clareza”, acrescentou Elkann.