O diretor técnico da unidade de potência da Fórmula 1 da Ferrari, Enrico Gualtieri, afirmou que os regulamentos de 2026 serão um “grande desafio” para os novos fabricantes que estão entrando no campeonato, incluindo a Audi.
Cabe relembrar que a Audi e Ford/Red Bull Powertrains estão atualmente desenvolvendo novas unidades de potência para o primeiro ano das novas regras em 2026, enquanto a Cadillac pretende entrar como fabricante na terceira temporada em 2028 com a discutida equipe Andretti.
A mudança para as novas regras é complicada, mesmo para os fabricantes estabelecidos que já têm uma década de experiência com híbridos de F1. No entanto, Gualtieri disse que será mais difícil para quem chega sem conhecimento da geração anterior: além de criar unidades de energia para 2026, eles também terão que desenvolver novas infraestruturas.
Gualtieri também reconheceu que a desvantagem para os fabricantes existentes é que terão de dedicar alguns recursos aos programas atuais até ao final de 2025, mesmo que haja um limite para o desenvolvimento do desempenho.
Aspas de Enrico Gualtieri, diretor técnico da Ferrari
“É difícil dizer porque, obviamente, não estou nas instalações deles ou no lugar deles. Mas no final das contas, acho que com certeza o nível de complexidade desse produto é alto. E é verdade que preparar-se para um projeto totalmente novo não é tarefa fácil para ninguém.”
“Então com certeza posso respeitar o trabalho que eles estão fazendo nisso, porque com certeza é preciso aprender e criar algo que não esteja apenas relacionado a design, competências ou habilidade do ponto de vista da engenharia, mas também de logística ou infraestrutura. Portanto, eles também enfrentam um desafio importante e enorme.”
“Do nosso lado, obviamente, é uma coisa diferente. Também é verdade que temos que lidar com o programa atual que ainda precisa de alguma forma de energia para sermos obviamente cuidados, tendo em vista o que temos que implementar na temporada.”
