A temporada de 2023 da Fórmula 1 chegou ao fim e contou com diversas corridas difíceis para os pilotos, como o GP do Catar, que ganhou um grau a mais de dificuldade por motivos no mínimo inusitados.
Isso porque, o maior problema enfrentado pelos envolvidos na categoria, principalmente os automobilistas, não foi o traçado do Circuito Internacional de Losail e sim o clima quente no local, que ocasionou episódios preocupantes durante a corrida de 57 voltas.
Na ocasião, George Russel, Esteban Ocon e Logan Sargeant passaram mal durante a prova, resultando até mesmo no abandono do piloto estadunidense da Williams. Dessa forma, diversos pilotos reclamaram pelo fato do fim de semana de F1 ocorrer em condições tão extremas.
Ainda em outubro, após a prova, a FIA assumiu que o ocorrido no GP do Catar não foi algo comum. Em comunicado oficial na época, a instituição garantiu que iria analisar a situação para evitar que algo assim volte a acontecer pela categoria.
FIA toma medidas após o GP do Catar
Os membros do WMSC (Conselho Mundial do Esporte à Motor) da FIA se encontraram recentemente para abordar diversos pontos em pauta, abrangendo diferentes categorias do automobilismo, como a Fórmula 1.
Segundo aponta o portal GPblog, em um comunicado oficial em relação à última reunião de 2023, que ocorreu em Baku, a FIA informa então ter discutido as condições climáticas extremas durante o GP do Catar.
“O trabalho continua em andamento para introduzir medidas para combater o calor extremo que os pilotos experimentaram no Catar este ano“; afirmou o relatório.
Ainda segundo o comunicado divulgado pela FIA, foi iniciado um processo para implementação de alterações nos regulamentos técnicos. Essas mudanças possibilitam que as equipes instalem coletores de resfriamento em seus carros, visando evitar o superaquecimento.
Além disso, o calendário da Fórmula 1 para a próxima temporada também foi pauta, com destaque a uma atenção especial à saúde e ao bem-estar de todos os envolvidos com a categoria.