Não é novidade que muito fãs estão deixando de acompanhar a Fórmula 1 nos últimos anos. Assim, tudo indica que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) está nomeando um comissário para a categoria. Dessa forma, Dieter Rencken, ex-jornalista de F1 e conselheiro do presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, assumirá o cargo com efeito imediato.
Segundo apurações do site Motorsport.com, Rencken deverá se reportar diretamente a Ben Sulayem, sendo encarregado de auxiliar a formulação e implementação de melhorias para a categoria em nome do órgão dirigente.
Além disso, o comissário ajudará nas discussões sobre a elaboração do novo Acorde Concorde. Para quem não sabe, esse documento “administra” a principal categoria do automobilismo e entrará em vigor em 2026.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a FIA pensa em ter um comissário dedicado a F1. Desse modo, Jean Todt, presidente anterior da organização, era a favor disso quando assumiu o cargo pela primeira vez em 2009. No entanto, os planos não deram certo por dois motivos. O primeiro é que Todt achava impossível encontrar o candidato certo, pois se tratando de uma organização sem fins lucrativos, não haveria condições de pagar o suficiente para os melhores candidatos.
“Precisamos encontrar alguém que esteja disposto a dar o seu tempo, com a sua capacidade, quase de graça. É algo que dificulta a escolha, mas estamos num bom momento e para mim prefiro esperar alguns meses e ter o perfil que quero encontrar do que correr para preencher a vaga”, disse Todt na época.
Por fim, ele abandonou a ideia após sentir que o papel não era necessário enquanto Bernie Ecclestone tivesse muito poder na Comissão da F1.
Atual presidente da FIA falou sobre o assunto recentemente
Curiosamente, no mês passado, o sucessor de Todt, Ben Sulayem, falou abertamente sobre a necessidade de ter mais pessoas trabalhando ao seu redor. Assim, ele declarou confiança naqueles que iriam liderar as negociações para o Acordo Concorde.
“Não é um show de um homem só. Sempre vou para o nosso time. Se você me perguntasse há seis meses, eu diria que não tenho uma equipe boa o suficiente para negociar isso”, disse Sulayem.
