A Fórmula 1 tem buscado incorporar novidades e trazer cada vez mais melhorias para a categoria junto à FIA. Nos GPs da Hungria e da Itália, foi testado uma alocação alternativa de pneus para as equipes. Depois desta etapa, há a projeção de que o experimento possa ser levado adiante, sendo incorporado nas regras.
Neste experimento, as equipes de Fórmula 1 tiveram uma redução do volume de pneus utilizados. Geralmente, cada escuderia tem direito ao uso de 13 sets de pneus. Durante Hungaroring e em Monza, o quantitativo caiu para 11 jogos de pneus. Na classificação, havia uma regra fixada para o uso dos pneus, onde no Q1, por exemplo, cada piloto teria que dirigir com pneus duros, no Q2 com pneus médio e no Q3 com pneus macios.
Nos bastidores, a FIA visa melhorar a durabilidade e sustentabilidade no esporte. A medida, no entanto, não contou com 100% de aprovação dos pilotos e equipes, que tiveram de se desdobrar diante da regra teste.
Em entrevista ao site “Motorsport.com”, o chefe da Pirelli, Mario Isola, disse que tem dados suficientes com os dois testes realizados para estimar a utilidade desta regra.
O novo formato, por apresentar um menor uso da borracha, traz uma proposta sustentável, e um “tempero” a mais na disputa em termos de estratégia, segundo Isola, com os pilotos moderando mais a utilização nos treinamentos
“Espero que estejamos nos estágios finais desta decisão. Acredito que a Fórmula 1 e a FIA agora têm todos os dados e informações necessários”, pontuou o chefe da fabricante de pneus.
FÓRMULA 1 EM AÇÃO
Após o final de semana de volta, a F1 retoma o seu calendário a partir desta sexta-feira (15), nas primeiras movimentações no GP de Singapura, com os primeiros treinos livres. A 15ª corrida da temporada ocorre no domingo (17).
FIA E MEDIDA PARA 2025
Nos bastidores, a FIA visa uma nova atualização no sistema de aerodinâmicas dos carros para trazer um cenário de maior ultrapassagens. Em 2022, foi estreado uma nova proposta com o intuito de trazer corridas mais equilibradas, mas os planos falharam. Segundo o diretor da entidade, Nikolas Tombazis, há trabalhos para trazer correções a partir de 2025.
“Identificamos algumas partes dos carros sobre as quais atuar, como a placa final da asa dianteira, a lateral do piso e as aletas dentro das rodas (ao redor dos dutos de freio). Poderíamos estabelecer algo mais restritivo regras nessas áreas“, disse o diretor da FIA.