O órgão dirigente da F1 está enfim pronto para revelar os regulamentos completos para uma nova era técnica a partir de 2026. A mídia foi informada de que a apresentação acontecerá na quinta-feira, enquanto as equipes se preparam para o GP do Canadá, no fim de semana, em Montreal.
“Já demos luz verde ao carro de 2025, e o trabalho na unidade de potência de 2026 começou há muito tempo. Em relação ao chassis e à aerodinâmica, poderíamos levantar algumas hipóteses, mas nada mais, pois ainda não temos os regulamentos”, revelou o chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, na semana passada.
Para alguns, o fato de os regulamentos estarem mudando novamente é uma má notícia, dado que o domínio da Red Bull na atual era das regras de efeito solo 2022-2025 parece se desgastar.
Outros esperam que os novos carros ajudem a evitar situações como a recente de Mônaco, onde o vencedor Charles Leclerc estabeleceu um ritmo deliberadamente lento porque a ultrapassagem era impossível.
“Bem, os carros de 2026 têm dimensões muito semelhantes, então não acho que eles facilitarão muito as ultrapassagens”, opinou o chefe da Red Bull, Christian Horner.
Já James Vowles, da Williams, acha que as regras de 2026 são uma maneira perfeita para as equipes do meio-campo melhorarem: por exemplo, produzindo carros prontos para uso que sejam mais leves que os outros.
“Esperamos que o peso do carro esteja no nível certo em 26. Tal como parece agora, um carro leve será uma grande vantagem. Afinal, os requisitos de peso mínimo são tão baixos que não creio que alguém consiga alcançá-los”, comentou.
Também está sendo negociado entre a F1, a FIA e as equipes um novo ‘Acordo Concorde’ comercial para reger o esporte a partir de 2026. Um ponto parece ser um aumento no limite orçamentário da equipe para até US$ 220 milhões, embora com menos itens a serem excluídos do limite do que é o caso atualmente.