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Fórmula 1 atualiza situação sobre redução de carbono

Fórmula 1 revelou novos detalges em relação ao plano de zerar emissões de carbono na categoria até o ano de 2030

Corrida de Fórmula 1

corrida de Fórmula 1 (foto: transmissão/F1)

A Fórmula 1 divulgou nesta terça-feira (16) atualizaçõe sobre a redução de carbono. A categoria afirma que reduziu a sua presença de carbono em 13% entre 2018 e 2022, na sua tentativa de reduzir para metade as suas emissões antes de 2030, apesar do seu crescimento.

Embora o conjunto completo de dados sobre 2023 ainda não esteja disponível, o último relatório de impacto da F1 apresenta um corte de 13% entre 2018 e 2022, ao mesmo tempo que detalha as iniciativas mais recentes da categoria para ajudar a atingir esse objetivo.

A campanha Net Zero até 2030 da F1 visa reduzir 50% das emissões absolutas de carbono em comparação com a sua linha de base de 2018, que abrange o consumo de energia nas suas instalações, os eventos de corrida da F1 e todas as viagens e logística entre eles. Compromete-se a implementar uma estratégia de compensação credível para o resto das suas emissões.

No relatório do ano passado, que não incluía 2022, a F1 alegou uma redução de 17%. A temporada de 2022 contou com uma corrida a mais do que em 2021. No ano passado, o calendário também foi composto por 22 corridas, enquanto 2024 apresenta um recorde de 24 Grandes Prémios.

Em 2022, a F1 afirmou que a sua pegada de viagens e logística era de 72% da sua pegada de base. Agora afirma que o aspecto logístico de sediar um calendário de 24 corridas significa que a área representa 49% da sua área ocupada.

Outras medidas adotadas na atual temporada da Fórmula 1

Após a mudança para jatos cargueiros Boeing 777F mais eficientes, o seu parceiro logístico DHL mudou para uma nova frota de 18 camiões movidos a biocombustível para reduzir as emissões nas nove corridas europeias do calendário.

A reestruturação do calendário internacional também é uma parte fundamental para agilizar ainda mais a logística. E embora ainda seja um trabalho em andamento, a mudança do Grande Prêmio do Japão para sua nova data na primavera é considerada uma das mudanças que ajudam a otimizar o fluxo de carga da Austrália e da China para as etapas subsequentes.

“A razão pela qual isso é importante é porque o calendário reflete nosso atual modelo de frete, que é onde a maioria das emissões se deve ao frete aéreo que viaja ponto a ponto”, disse Ellen Jones, Chefe de Energia, Sustentabilidade e Governança da Fórmula 1.

“Quando você consegue reduzir essas distâncias, você pode reduzir sua pegada de carbono, além da inovação tecnológica que poderemos apoiar, como biocombustíveis e caminhões, e combustível de aviação sustentável no futuro”.

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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