Depois de largar em segundo no Grande Prêmio do Bahrein, Charles Leclerc não suportou a pressão dos rivais e caiu para o quinto lugar. Apesar disso, o piloto manteve a competitividade e aproveitou um erro técnico de George Russell para terminar a prova de Fórmula 1, na 4ª posição.
Depois da corrida, o monegasco revelou que enfrentou problemas técnicos, ao dirigir o carro da Ferrari.
“Estava impossível dirigir bem. Enfrentamos grandes problemas nos freios. Vamos ter que investigar isso para que não aconteça novamente. Isso foi um grande problema”, iniciou Charles Leclerc.
“Nas dez voltas iniciais, foi impossível competir. A cada volta que fazia, travava três ou quatro metros mais cedo, mas o problema estava piorando muito a cada volta”, destacou.
“Por isso baseava sempre as minhas sensações na volta anterior, mas o problema era muito maior”, reforçou o automobilista.
“Então eu chegava lá e trancava como um louco de novo, então me senti muito mal e depois estabilizou, mas em um lugar que estava completamente fora da janela adequada”, prosseguiu.
Além de problemas nos freios, Charles Leclerc também conviveu com um possível superaquecimento, no GP do Bahrein.
“A equipe, no rádio, me disse que havia uma divisão de mais de 100 graus entre o dianteiro direito e o dianteiro esquerdo. E isso permaneceu durante toda a corrida. Então estávamos numa situação muito, muito ruim”, lamentou.
Apesar do imprevisto, o piloto avaliou que a Ferrari “deu um passo em frente”, mas não escondeu a decepção com os imprevistos técnicos.
“Tenho dificuldade em ver os aspectos positivos do final do fim de semana, quando é hora de juntar tudo, então temos um problema, por isso estou muito decepcionado com hoje”, concluiu.
A próxima etapa da Fórmula 1 é o Grande Prêmio da Arábia Saudita. O evento está marcado para ocorrer de 7 a 9 de março.
A programação é formada por três sessões de treino livre, um treino classificatório para definir o grid de largada, além da corrida principal.
