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Fórmula 1 de volta ao berço

A metade da temporada de Fórmula 1 marca o retorno para onde tudo começou há 75 anos. O primeiro GP válido pelo Mundial de Pilotos aconteceu em 13 de maio de 1950 em Silverstone, uma pista disposta em um antigo aeródromo militar da Segunda Guerra Mundial.

Em comemoração ao aniversário, a Pirelli produziu uma edição especial do Boné de Pódio como parte da coleção Pirelli Design, em colaboração com o designer Denis Dekovic. O Boné de Pódio em Silverstone já está disponível na plataforma de e-commerce dedicada (https://store.pirelli.com/).

Os compostos

Há uma mudança importante na escolha dos compostos para esta etapa. A Pirelli escolheu o C2 como Duro, C3 como Médio e C4 como Macio, escolha que é um passo mais macia que no ano anterior. O objetivo, em conjunto com a FIA, a F1 e as equipes, é criar uma gama maior de opções de estratégias para a corrida. Em 2024, quando o C3 foi o Macio, ele foi usado por poucos pilotos durante a parte final da corrida após a chuva. Este ano, como o Médio, ele promete ter um papel importante em várias fases da corrida. Para aqueles que planejam apenas uma parada, o stint deve ser gerenciado com cuidado, enquanto se espera um tempo maior de corrida. Também é importante levar em consideração na equação que o tempo necessário para a troca dos pneus não é longo (em média de 20,5 segundos) e que, em disputa, as ultrapassagens são possíveis.

Em 2024

Todos os compostos para pista seca e os Intermediários foram utilizados durante o GP da Grã-Bretanha de 2024. 17 pilotos optaram por alinhar no grid com Médios, sendo as únicas exceções Ocon e Zhou, que preferiram o Macio e Perez, que largou do box com os Duros. O C2 se provou efetivo, permitindo aos pilotos atacar mesmo com o tanque cheio desde o princípio da corrida, também permitindo a eles gerenciar as condições complicadas criadas quando começou a chover. Além disso, os Médios entregaram uma boa variação em quando fazer o primeiro pit stop, dada a previsão de chuva estar lá desde antes da largada.

Depois, foi a vez dos Intermediários tomarem o palco quando o momento de transição chegou. Aqueles, como Leclerc e Perez, que escolheram trocar mais cedo para os pneus de faixa verde descobriram que precisariam entrar novamente para um novo jogo de pneus quando a chuva realmente apertou, já que seu conjunto original se desgastou. No entanto, a chuva não foi tão intensa quanto no dia anterior durante o TL3, o que significou um desgaste maior à medida em que a pista secava. Na parte final da corrida vimos os três compostos de pista seca performando em condição de igualdade. Entre os líderes, foi possível observar os diferentes tipos de pneus funcionando bem: Hamilton venceu com a Mercedes com o Macio, Verstappen teve o melhor ritmo na Red Bull com o Duro e Piastri foi muito competitivo em sua McLaren no Médio.

A pista

Silverstone já sediou 59 GPs, mais eventos do Campeonato Mundial do que qualquer outro circuito, com exceção de Monza (74). Seu traçado permaneceu praticamente inalterado ao longo dos anos. Com 5.861 metros de extensão, é uma das pistas mais longas do calendário, contando com 18 curvas (10 para a direita e 8 para a esquerda). Algumas delas, como o complexo Maggots-Becketts-Chapel, envolvem mudanças rápidas e em alta velocidade de direção, o que gera forças laterais muito intensas, semelhantes às de Spa-Francorchamps e Suzuka. O circuito é utilizado praticamente o ano todo por categorias de corrida de quatro e duas rodas, o que garante boa aderência desde a primeira sessão de treinos livres na sexta-feira, auxiliada ainda pelo fato de a pista ter um nível de abrasividade classificado como médio-baixo.

Apesar de ocorrer no auge do verão, o clima inglês costuma ser imprevisível, com variações bruscas de temperatura e a possibilidade repentina de vento e chuva, o que pode mudar completamente o cenário da corrida, como aconteceu no ano passado.

Palavra-chave: aniversário

Silverstone é o berço da Fórmula 1, tendo sediado a primeira corrida válida para o campeonato de pilotos em 13 de maio de 1950, diante de um público de mais de 100 mil espectadores. A bordo de um Alfa Romeo 158 equipado com pneus Pirelli, Nino Farina conquistou a pole position, a volta mais rápida da corrida e a primeira vitória da história da Fórmula 1. O italiano também se tornou o primeiro Campeão Mundial, garantindo o título na etapa final daquele ano, em Monza. De Silverstone a Monza, há também uma conexão especial entre os dois circuitos este ano: enquanto a Fórmula 1 celebra seu jubileu de diamante na Inglaterra, no fim de semana do GP da Itália, em Monza, haverá uma cerimônia especial para comemorar o 500º GP da Pirelli. Na verdade, esse marco será alcançado no fim de semana anterior, durante o GP da Holanda, em Zandvoort, mas é apropriado que a celebração ocorra em um circuito que está a apenas 15 quilômetros da sede da Pirelli, em Milão.

Área de Estatísticas

A quinta-feira, 3 de julho, marca o início do 76º GP da Grã-Bretanha, que, ao lado do GP da Itália, tem a honra de ser uma das únicas corridas presentes em todas as temporadas do Campeonato Mundial. A prova britânica também já foi disputada em Aintree (cinco vezes) e Brands Hatch (12 vezes). Silverstone ainda sediou o GP do 70º Aniversário da F1, na temporada de 2020 afetada pela pandemia de Covid-19.

Sir Lewis Hamilton é o maior vencedor do GP britânico, com nove vitórias em casa — um recorde. Sua atual equipe, a Ferrari, é a escuderia com mais triunfos no evento: 18 no total. Hamilton também lidera em número de poles (7) e pódios (14), enquanto seu compatriota Nigel Mansell detém o recorde de voltas mais rápidas em corrida (7). Entre as equipes, a Ferrari lidera os rankings de poles (16), pódios (59) e voltas mais rápidas (21).

A Grã-Bretanha é o país que mais forneceu pilotos à Fórmula 1, com um total de 179 representantes. Em 1120 corridas houve, ao menos, um piloto britânico no grid. A bandeira do Reino Unido já foi hasteada por 20 campeões mundiais, para 319 vitórias, 308 poles, 787 pódios e 282 voltas mais rápidas em corrida.

Escrito por Ferrari Promo

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