Amanhã (18), a Fórmula 1 estará na Ilha de Notre-Dame para o GP do Canadá, no Circuito Gilles Villeneuve. Realizada desde 1967, ou seja, há 56 anos, a corrida só não integrou o calendário da F1 em cinco oportunidades: 1975, 1987, 2009, 2020 e 2021. Aliás, nestas duas últimas vezes, a razão foi a pandemia de covid-19.
Conforme informações do blog Voando Baixo, de Rafael Lopes no ge.globo, o GP do Canadá de Fórmula 1 não foi sediado apenas no Circuito Gilles Villeneuve. Os autódromos de Mosport e Mont-Tremblant também já foram palcos da corrida, respectivamente, oito e duas vezes. Aliás, o circuito em Montreal receberá a tradicional etapa da principal categoria do automobilismo mundial pela 42ª vez, sendo o quinto local que mais provas da F1 aconteceram, superando Nürburgring, na Alemanha.
Algumas etapas da corrida em Montreal ficaram para a história da Fórmula 1. Uma delas, em 2011, será para sempre a prova mais longa de todos os tempos da modalidade, durando exatos 4h04m39s537. O tempo já inclui as interrupções causadas pela chuva. De acordo com Rafael Lopes, o GP do Canadá de 2011 suplantou o distante GP da Alemanha de 1954, com 3h45m45s80.
Desde então, a FIA limitou em quatro horas o tempo total das corridas, incluindo as paralisações com bandeira vermelha. A partir de 2021, o limite passou a ser de três horas, com a prova na pista durando duas.
GP do Canadá foi palco da primeira vitória de Lewis Hamilton na Fórmula 1
O Circuito Gilles Villeneuve foi o lugar em que vários pilotos receberam suas primeiras bandeiras quadriculadas na Fórmula 1. Entre eles, Lewis Hamilton, que triunfou em 2007 em sua sexta corrida na carreira, marcada por um grave acidente de Robert Kubica.
Aliás, Gilles Villeneuve, o próprio piloto canadense que batiza o autódromo, venceu pela primeira vez na F1 no local, em 1978. Por fim, o GP do Canadá deste domingo (18) será a corrida de número 1.087 na Fórmula 1. A largada será às 15h (horário de Brasília), com transmissão da Band.