O mecânico de Fórmula 1 da Red Bull, Calum Nicholas, que trabalha nos carros do atual campeão Max Verstappen desde 2015, nega que a equipe sediada em Milton Keynes tenha usado um sistema de freio assimétrico.
A FIA introduziu uma série de ajustes nas regras esportivas e técnicas para resolver possíveis brechas no regulamento. Um dos ajustes vê o órgão regulador sediado em Paris introduzir uma proibição de frenagem assimétrica com a nova regra para entrar em vigor no Grande Prêmio da Holanda no próximo fim de semana.
As equipes de Fórmula 1 podem usar um sistema de freio assimétrico para resolver o conflito entre a subviragem em baixa velocidade e a sobreviragem em alta velocidade. Isso porque ter maior força de frenagem na traseira externa do que na interna ajudaria a controlar o carro, reduzindo a subviragem.
Comentando sobre o assunto, o repórter Peter Windsor sugeriu que a Red Bull foi a equipe que forçou a FIA a resolver o problema antes que ele piorasse. Windsor indicou que o time recebeu ordens de remover o conjunto de freios assimétrico antes da corrida na Flórida.
“Parece que a RBR pode ter usado uma válvula de inércia de freio cruzado traseira inteligente antes de serem obrigados a removê-la antes de Miami. Isso pode explicar o drama do freio RR [traseiro direito] de Max em MEL [Melbourne, onde ele se aposentou com o freio traseiro direito soltando fumaça] e sua tristeza na curva desde a China”, escreveu ele no X.
Calum Nicholas, porém, contestou a alegação. Respondendo à postagem de Windsor, ele escreveu com: “Isso é besteira… sem surpresa. Eu tenho construído o carro nas últimas 14 corridas, ele não”.