A Fórmula 1 já se demonstrou cíclica ao longo de sua história. Grandes lendas do automobilismo deixam suas marcas pela categoria, ao mesmo tempo que pavimentam o caminho para novos pilotos.
Atualmente, Max Verstappen e Lewis Hamilton são os nomes mais populares, mas uma nova geração parece estar pronta para assumir o posto dentro dos próximos anos, liderada por jovens como Andrea Kimi Antonelli e Oliver Bearman.
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Com sua carreira agenciada pela Ferrari, Bearman já é figura confirmada no grid do próximo ano pela Haas. Já Kimi Antonelli é o principal candidato a assumir o assento que será deixado por Lewis Hamilton na Mercedes.
Toto Wolff, CEO e chefe de equipe da Mercedes, já enxerga o jovem italiano em um momento de pressão em sua carreira. No entanto, o austríaco destacou a importância da família no controle emocional de Kimi Antonelli.
“O que eu gosto em termos de atitude dele (Kimi Antonelli), geralmente da família dele, que sempre esteve perto dele, é a avaliação objetiva de uma situação, e isso é bom ou não é bom o suficiente“; iniciou assim o mandatário. “E não acho que a pressão o prejudique em nada, seja na forma como ele se sai no carro ou como ele dirige“; continuou.
Kimi Antonelli e Bearman estão em pé de igualdade?
Até o momento, no entanto, o piloto ligado à academia da Mercedes, diferentemente de Bearman, ainda não possui vaga garantida na Fórmula 1 em 2025.
Analisando, porém, o desempenho de ambas as promessas na atual temporada da Fórmula 2, Wolff sugeriu que o talento de Antonelli fica ainda mais evidente pelo seu ritmo em comparação a Bearman.
“Você pode ver claramente que há uma boa comparação com Ollie Bearman. Eles estão bem próximos“; apontou o CEO da equipe alemã.
“Ollie (Bearman) teve uma corrida obviamente muito boa na Áustria e Kimi (Antonelli) teve um problema de liberação da embreagem na segunda corrida do domingo. Então você tem que nadar. Isso está claro“; continuou.
Por fim, Toto Wolff avaliou a velocidade em que a carreira de Kimi Antonelli tem evoluído, o que o coloca sob muita pressão. Para o mandatário, este cenário tende a aumentar, mas o jovem parece no caminho certo para lidar com adversidades.
“Foi uma rápida progressão na carreira. Ele tem 17 anos, nem tem carteira de motorista para carro de rua. E os melhores são capazes de lidar com isso, com a quantidade de escrutínio e pressão, e isso vai ficar maior“; encerrou o austríaco.