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Fórmula 1: quatro pilotos foram vítimas da curva Tamburello em Imola; saiba mais

Curva de Tamburello em Imola

As curvas de Imola já prejudicaram muitos pilotos da F1 (Fórmula 1/Divulgação)

Autódromo é considerado um dos mais rápidos da categoria; curva foi marcada por graves acidentes

O autódromo de Imola é considerado um dos mais rápidos do circo da Fórmula 1 e entre as suas curvas está a de Tamburello, que precisou sofrer modificações após uma série de acidentes, sendo o último, o que vitimou Ayrton Senna, em 1994.

A primeira batida no local aconteceu no ano de 1987, durante os treinos de sábado. Na ocasião, Nelson Piquet perdeu o controle de sua Williams e se chocou a mais de 250 km/h. Apesar de não ter sofrido fraturas, o brasileiro foi proibido de largar no dia seguinte.

Segundo Nelson, portanto, a força do impacto ocasionou problemas de profundidade em sua visão, o que tirou a sua competitividade na pista.

Outra vítima da Tamburello foi o austríaco Gerhard Berger, no ano de 1989. Naquela época, o piloto estava na Ferrari e sofreu um dos acidentes mais terríveis da década. Berger passou reto na curva e o seu carro ainda pegou fogo. O austríaco sofreu queimaduras nas mãos e no rosto, o que não impossibilitou o seu retorno na temporada.

Footwork e Porsche

A parceria Footwork e Porsche foi um dos maiores fiascos da história da Fórmula 1 e dentro desse contexto estava o italiano Michele Alboreto, no ano de 1991. O piloto buscava um melhor desempenho com FA12, ao perder o aerofólio diante da Tamburello em um treino. O piloto teve ferimentos e duas costelas quebradas com a força do impacto. A gravidade da batida não foi um entrave para Alboreto, que deixou o carro caminhando.

Por fim, Ayrton Senna foi a vítima fatal da curva no ano de 1994. O tricampeão se chocou no muro após uma quebra na barra de direção. Com a força da colisão, um pedaço da suspensão penetrou no capacete do piloto, que veio a falecer no hospital de Bolonha.

Escrito por Nas Pistas

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