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Frédéric Vasseur sai em defesa de Verstappen, após críticas de Hamilton

Chefe da Ferrari ficou do lado do piloto da Red Bull na polêmica dos palavrões no rádio no GP da Hungria

Frederic Vasseur

Frederic Vasseur, chefe da Ferrari (Reprodução / Ferrari)

O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur saiu em defesa do tricampeão de Fórmula 1 Max Verstappen hoje em Spa-Francorchamps. Assim, o chefe da scuderia italiana preferiu defender o holandês ao invés de seu futuro piloto, o heptacampeão Lewis Hamilton.

O britânico criticou Verstappen por ter dito vários palavrões pelo rádio no GP da Hungria. Não foi só Hamilton que achou o comportamento de Verstappen reprovável, boa parte da mídia internacional também criticou o piloto.

Para Hamilton, Verstappen precisa ter postura de campeão e melhorar sua comunicação com a equipe.

Para Vasseur, isso só ocorre porque a Fórmula 1 é o único esporte no qual as conversas entre a equipe e o atleta são transmitidas pela TV em tempo real.

Vasseur também disse que iria falar com Hamilton sobre o tema. Ele ainda questionou os jornalistas perguntando se as equipes deveriam então desligar os microfones dos pilotos.

Porém, para muitos, a forma como Verstappen falou com seu engenheiro de corrida, Gianpiero Lambiase passou dos limites, principalmente em razão dos palavrões.

Vasseur lamenta Renault fora da Alpine

Na coletiva, o chefe da Ferrari também disse que estava triste por saber que a Alpine iria deixar de utilizar os motores Renault em 2026.

Segundo Vasseur, “é sempre uma má notícia quando nós perdemos um fabricante de motores”.

Apesar de ele saber que os novos regulamentos, que serão implementados em 2026, querem “atrair mais fabricantes de motores”, hoje o que ocorre na prática é a saída de um (Renault) e a chegada de outro (Audi). Portanto, o número de fabricantes continua o mesmo.

Vasseur também lembrou dos funcionários da Renault em Viry-Chatillon, que receberam essa semana a triste notícia do final da parceria.

Outro que também lamentou a saída da Renault foi Alessandro Alunni Bravi, chefe da Kick Sauber. Ele disse estar de pleno acordo com Frédéric Vasseur. Para ambos, é preciso ter em mente que a Fórmula 1 é feita por pessoas e decisões como essa — saída da Renault — pode afetar a vida de muita gente.

Escrito por Renato Roschel

Editor-chefe do Nas Pistas. Há mais de 30 anos com trabalhos nas áreas de jornalismo e produção de conteúdo. Já colaborou para jornais como Folha de S. Paulo e Valor Econômico. Foi correspondente da Rádio Eldorado em Londres, editor da Revista Osesp e é tradutor, revisor, organizador e autor de diversos livros, entre eles, Literatura Livre: ensaios sobre ficções que formaram o Brasil, obra publicada pelo Sesc em 2022.

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