Galvão Bueno foi o convidado do Flow Podcast nesta semana. Assim, o consagrado narrador lembrou de suas histórias nas transmissões esportivas. Naturalmente, a Fórmula 1 não poderia ficar de fora da entrevista.
Afinal, a grande amizade entre Galvão Bueno e Ayrton Senna não é segredo para ninguém. Além do saudoso piloto brasileiro, o locutor também contou com o companheirismo do austríaco Gerhard Berger, companheiro de McLaren de Senna entre 1990 e 1992.
Então, Galvão Bueno falou das brincadeiras que fazia com Ayrton Senna. A relação entre ambos era tão estreita que um pregava peças no outro. Numa delas, o tricampeão mundial quase foi parar na cadeia, logo após contar com a ajuda de Berger.
O narrador global contou ao Flow Podcast que ele e o austríaco cortaram uma parte íntima de uma imagem de nu frontal da revista Playboy e colaram no lugar da fotografia 3/4 do passaporte de Ayrton Senna. “Quando ele chegou na Argentina e abriram o passaporte, quase morreu. Quase desmaiou. Só não foi preso porque era ele. E eu e Berger dando risada”, divertiu-se Galvão Bueno.
“Eu chamava Berger de Geraldo”, brincou Galvão Bueno
Assim, o locutor da Globo se divertiu, recordando que Berger era o “pior de todos” e “danado”. “Eu chamava ele de Geraldo e ele me chamava de Galivao, mais parecido com Galvão que ele conseguia falar”, relatou.
Por fim, Galvão Bueno ressaltou que a brincadeira com Ayrton Senna que fez junto com Gerhard Berger soaria incorreta nos dias atuais. “As pessoas entendem que isso faz 30 anos, hoje não faríamos isso porque o mundo de hoje não permite”, justificou.
Gerhard Berger iniciou sua carreira na Fórmula 1 na equipe ATS em 1984. Posteriormente, correria por Arrows, Benetton, Ferrari e McLaren, encerrando sua trajetória na principal categoria do automobilismo mundial em 1997. Ganhou 10 corridas e sua melhor colocação nos campeonatos foi a terceira posição em 1988 e 1994.