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Hamilton esbarra em cláusula e não poderá levar profissionais da Mercedes para Ferrari

‘Bono’, o principal engenheiro de corrida do britânico, não poderá o acompanhar

Lewis Hamilton

Divulgação/ Twitter Mercedes

Confirmado na Ferrari para a temporada 2025, Lewis Hamilton não poderá levar profissionais da Mercedes para sua nova equipe. Segundo informações do jornal “Mirror”, há uma cláusula contratual que impede o heptacampeão mundial de realizar essa movimentação nos bastidores.

Sendo assim, Peter Bonnington, que é o “fiel escudeiro” de Hamilton, está proibido de o acompanhar em sua nova jornada. Foi especulado que alguns técnicos poderiam ir com o piloto para a Ferrari, mas um vínculo com a Mercedes não permite que isso aconteça.

Bonnington, conhecido também como ‘Bono’, tem sido o principal engenheiro de corrida de Hamilton desde 2013, quando o britânico iniciou sua trajetória na Mercedes. Antes disso, ele trabalhou com outra lenda da Fórmula 1: o alemão Michael Schumacher.

Apesar da proximidade com o piloto, ‘Bono’ também ficou surpreso com a mudança para a Ferrari, segundo relatou Toto Wolff, o chefe da Mercedes: “Acho que esta é uma discussão que todos precisam ter nos próximos meses. E por mais que eu já tenha conversado com Bono, quando contei a ele, ele disse: ‘É primeiro de abril?’ Isso é algo que discutiremos no futuro”, revelou ele.

Depois de 11 anos com os Silver Arrows, Hamilton decidiu tomar um novo rumo em sua carreira. Ainda sonhando com o oitavo título na carreira, ele irá pilotar pela equipe mais vencedora da história da F1 a partir de 2025. Antes disso, fará sua temporada de despedida pela Mercedes.

O futuro da Mercedes

Toto Wolff já ressaltou que não pressa para definir o substituto de Hamilton. Enquanto isso, George Russell segue ganhando moral para ser o piloto número 1 da equipe nos próximos anos.

“George tem potencial para ser o próximo piloto líder da equipe. Ele é da geração de Lando [Norris] e [Charles] Leclerc e alguns dos outros. Eu não poderia desejar um novo líder da equipe para quando Lewis partir, sem dúvida”, declarou o chefe, que ainda completou sobre o futuro:

“Temos uma base sólida e um cara rápido e inteligente no carro, só precisamos fazer a escolha certa para o segundo assento. Isso não é algo que eu queira me apressar”, disse ele.

Escrito por Paulo Sérgio Leite da Silva

Jornalista, amante da escrita e apaixonado por esportes. Falo sobre futebol internacional, nacional e esportes americanos, principalmente NFL e NBA. Santista e apreciador do bom futebol.

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