Menu
in

Hamilton questiona pedido da Mercedes no GP do Japão: “Sem sentido”

Piloto da equipe sediada no Reino Unido pontuou que ordem para dar DRS ao companheiro George Russel não foi uma ‘boa ideia’

Foto de Lewis Hamilton, da Mercedes, no GP do Japão, para ilustrar o piloto que questionou o pedido da equipe durante a corrida em solo japonês

Lewis Hamilton (Divulgação / X - Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team)

No final da prova do Grande Prêmio do Japão, Russel estava em quinto, enquanto Lewis Hamilton e Carlos Sainz se aproximavam. Mas o primeiro tinha os pneus mais desgastados que os outros dois competidores por optar por fazer apenas uma troca. Já o britânico e Sainz usaram a estratégia de duas paradas. Dessa forma, Russel sugeriu à Mercedes o uso do DRS, para assim segurar o piloto espanhol.

No entanto, a Mercedes optou, antes de ordenar que Hamilton desse o DRS a Rusell, pela inversão de posições. Sendo assim, o britânico também foi ultrapassado pelo espanhol.

Após o pedido da Mercedes ser acatado, Sainz passou a pressionar Hamilton. Porém, não foi o suficiente para o espanhol tomar o quinto lugar do heptacampeão mundial. Russel finalizou a prova na sétima colocação.

Logo depois da prova, Hamilton falou com a imprensa e pontuou que a ordem da Mercedes não foi uma “boa ideia”. Isso porque, ele estava cerca de dois segundos à frente e estava conseguindo “abrir o máximo”. Portanto, o britânico enfatizou que o pedido de DRS “não fazia sentido”.

Palavras de Hamilton sobre o pedido de DRS da Mercedes

Hamilton ligou o ‘modo sincerão’ sobre o pedido de dar o DRS a Russel: “Eu não creio que foi uma boa ideia”, iniciou o piloto. “Quando eles (Mercedes) sugeriram para mim, eu sabia que obviamente estavam pensando na última corrida e não fazia sentido”.

Para o britânico, a ordem veio quando ele estava conseguindo vantagem na disputa: “Eu precisava abrir o máximo possível e vinha conseguindo, estava cerca de dois segundos à frente e eles me pediram para dar o DRS a George”. justificou. “Então, tive de tirar o pé na reta para ele ficar 0.8s atrás. Ele teve o DRS, mas foi ultrapassado, o que iria acontecer porque havia feito uma parada”, relatou sobre o fato de Russel ter usado somente uma troca de pneus até então.

“Ele (Sainz) passou e colou em mim, portanto não foi o ideal. Tornou as últimas voltas extremamente difíceis”, prosseguiu. Por fim, enalteceu o trabalho coletivo: “Acredito que, como equipe, nós temos de ficar gratos pelo quinto e sétimo lugares. É melhor do que sexto e sétimo”, completou o heptacampeão do mundo de Fórmula 1.

Escrito por Luciano Ferreira

Leave a Reply

Sair da versão mobile