No final da prova do Grande Prêmio do Japão, Russel estava em quinto, enquanto Lewis Hamilton e Carlos Sainz se aproximavam. Mas o primeiro tinha os pneus mais desgastados que os outros dois competidores por optar por fazer apenas uma troca. Já o britânico e Sainz usaram a estratégia de duas paradas. Dessa forma, Russel sugeriu à Mercedes o uso do DRS, para assim segurar o piloto espanhol.
No entanto, a Mercedes optou, antes de ordenar que Hamilton desse o DRS a Rusell, pela inversão de posições. Sendo assim, o britânico também foi ultrapassado pelo espanhol.
Após o pedido da Mercedes ser acatado, Sainz passou a pressionar Hamilton. Porém, não foi o suficiente para o espanhol tomar o quinto lugar do heptacampeão mundial. Russel finalizou a prova na sétima colocação.
Logo depois da prova, Hamilton falou com a imprensa e pontuou que a ordem da Mercedes não foi uma “boa ideia”. Isso porque, ele estava cerca de dois segundos à frente e estava conseguindo “abrir o máximo”. Portanto, o britânico enfatizou que o pedido de DRS “não fazia sentido”.
Palavras de Hamilton sobre o pedido de DRS da Mercedes
Hamilton ligou o ‘modo sincerão’ sobre o pedido de dar o DRS a Russel: “Eu não creio que foi uma boa ideia”, iniciou o piloto. “Quando eles (Mercedes) sugeriram para mim, eu sabia que obviamente estavam pensando na última corrida e não fazia sentido”.
Para o britânico, a ordem veio quando ele estava conseguindo vantagem na disputa: “Eu precisava abrir o máximo possível e vinha conseguindo, estava cerca de dois segundos à frente e eles me pediram para dar o DRS a George”. justificou. “Então, tive de tirar o pé na reta para ele ficar 0.8s atrás. Ele teve o DRS, mas foi ultrapassado, o que iria acontecer porque havia feito uma parada”, relatou sobre o fato de Russel ter usado somente uma troca de pneus até então.
“Ele (Sainz) passou e colou em mim, portanto não foi o ideal. Tornou as últimas voltas extremamente difíceis”, prosseguiu. Por fim, enalteceu o trabalho coletivo: “Acredito que, como equipe, nós temos de ficar gratos pelo quinto e sétimo lugares. É melhor do que sexto e sétimo”, completou o heptacampeão do mundo de Fórmula 1.