A tão antecipada saída da Honda na Fórmula 1 desde o anúncio oficial em 2020 causou bastante impacto nas equipes, principalmente na Red Bull, provocando mudanças na atual campeã mundial.
Através da Red Bull Racing, a montadora japonesa conquistou o título do Mundial de Pilotos graças à Max Verstappen, que superou Lewis Hamilton na última volta do controverso Grande Prêmio de Abu Dhabi em 2021. Este foi o último ano dos japoneses na principal categoria do automobilismo mundial.
No entanto, a saída acabou confirmando-se em 2022, fazendo com que a Red Bull assumisse o controle dos motores Honda. Porém, a fabricante de motores japonês permaneceu intimamente envolvido no projeto que levou ao novo título de Verstappen, além do Mundial de Construtores.
Após dois anos de saída anunciada, os japoneses enfim deixaram a categoria e a Red Bull passou a contar com o suporte da Ford para o desenvolvimento dos carros. Considerando a enorme vantagem diante dos adversários, tudo indica que esta será uma parceria de longa duração.
Contudo, tudo indica que a Honda está se preparando para retornar à F1 em breve. De acordo com a revista The Race, a montadora japonesa iniciou conversas buscando uma parceria com a Aston Martin, de acordo com fontes obtidas pela reportagem da revista.
O estábulo de corrida britânico revelou anteriormente que eles próprios gostariam de ser o primeiro parceiro de um fabricante de motores. Também explorou a possibilidade de construir seu próprio motor, mas isso agora parece não ser uma possibilidade. Por isso, a Aston Martin busca uma alternativa, facilitando essa parceria.
Honda já havia sinalizado retorno à Fórmula 1
Cabe ressaltar que a última declaração oficial da Honda sobre a Fórmula 1 ocorreu em fevereiro. Através de uma nota oficial, a montadora japonesa confirmou que é uma das seis fabricantes que registraram interesse nas novas regulamentações da categoria, as quais terão início em 2026.
Koji Watanabe, presidente da Honda Racing Corporation, deu uma coletiva de imprensa naquele mês e afirmou que o diálogo já havia sido aberto com outras equipes buscando um possível acordo. Na ocasião, Watanabe disse que a “direção futura da F1 está alinhada” com o objetivo da companhia.
