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Horner justifica dificuldade de ultrapassagem no GP de Mônaco: “Carros dobraram de tamanho”

Chefe da Red Bull, Christian Horner repercutiu Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 realizado no último domingo (26)

Christian Horner, Red Bull

Divulgação/Red Bull

Charles Leclerc venceu pela primeira vez na carreira em sua casa no último domingo (26). O monegasco da Ferrari ganhou um GP de Mônaco que acabou tendo uma particularidade especial. Pela primeira vez na história da Fórmula 1, o top-10 da corrida foi exatamente o mesmo do grid de largada, sem alteração nas posições.

Dessa forma, as únicas emoções da mais charmosa etapa do circo foi a celebração de Leclerc ao receber a bandeirada, além da primeira volta caótica. Logo após a largada, Carlos Sainz saiu da pista e Sergio Pérez, Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen foram envolvidos num forte acidente.

Como já é tradição, o GP de Mônaco praticamente não teve ultrapassagens, com os torcedores reclamando da corrida monótona no circuito de rua do Principado.

Christian Horner acredita que o aumento do tamanho e do peso dos carros dificulte ainda mais as ultrapassagens na pista mais estreita da Fórmula 1.

“Há muita história aqui, mas tudo evolui. Acho que os carros são tão grandes agora. Se você compará-los com os carros de 10 anos atrás, eles têm quase o dobro do tamanho. Então é algo que precisamos analisar coletivamente”, disse o chefe da Red Bull

Mesmo assim, Horner elogiou o ambiente em Monte Carlo. “Mônaco continua recuperando terras, então acho que é algo que nós coletivamente e a Fórmula 1 deveríamos considerar porque é um ótimo lugar”, definiu.

Mudanças no GP de Mônaco?

No debate sobre o futuro do Grande Prêmio de Mônaco, modificações são sugeridas no traçado do circuito de rua, a fim de criar pontos de ultrapassagens. Entre as alterações propostas, estão os ajustes na chicane Nouvelle para torná-la mais larga.

“Uma ideia que tem sido frequentemente comentada é que os carros virem à esquerda em Portier, percorram um pouco as estradas ao longo da praia antes de voltarem para uma reta muito mais longa (na zona da asa móvel) para a chicane”, analisou o portal Motorsport.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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