Danielle Barbosa
A Ferrari não vence o campeonato da Fórmula 1 desde 2007, quando Kimi Räikkönen foi campeão da temporada. A equipe italiana, maior campeã da categoria chegou relativamente perto do título em 2022, com Charles Leclerc. O piloto monegasco ficou com o vice-campeonato com uma diferença de 146 pontos para o campeão Max Verstappen.
Em 2023, contudo, o time de Maranello não conseguiu manter o bom desempenho. E é diante desse cenário que Christian Horner, chefe da Red Bull prevê uma temporada de ‘pressão brutal’ para os italianos.
A única vitória da Ferrari no campeonato de 2023 foi com Carlos Sainz no GP de Singapura. Na classificação, a equipe ficou com o terceiro lugar no campeonato de construtores. Além disso, o piloto melhor colocado foi Leclerc, com a quinta colocação geral – o monegasco conquistou seis pódios.
“A Ferrari é um tipo diferente de equipe, uma seleção nacional. Há uma pressão que acompanha isso e a mídia italiana é absolutamente brutal e examina cada movimento”, disse Horner em entrevista à Sky Sports.
“Fred [Vasseur, chefe da equipe] é um cara capaz e um piloto e a Ferrari é um grande animal na F1. A expectativa será muito alta para eles no próximo ano”, acrescentou.
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A McLaren também foi assunto na entrevista de Horner. Para o chefe da Red Bull, a equipe de Woking é uma das principais ameaças ao domínio da RBR em 2024.
“Acho que a McLaren teve uma ótima segunda metade do ano. Houve momentos em que eles eram nosso concorrente mais próximo. Eles fortaleceram sua equipe e Rob será um trunfo, mas não se trata apenas de uma pessoa. Há setecentas ou oitocentas pessoas em uma equipe de F1 e é preciso que toda a equipe venha junto”, disse Horner.
“Com Lando (Norris) e Oscar (Piastri) – que foi realmente impressionante como estreante – eles podem muito bem ser um fator importante no próximo ano”, completou.
