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Krack demonstra preocupação com crescimento da Mercedes e pede mais foco para Aston Martin

Equipe britânica começou a temporada muito boa, mas o chefe do time já admite uma queda de rendimento

Mike Krack, Aston Martin

Mike Krack, chefe de equipe da Aston Martin na Fórmula 1 (Divulgação / X - Aston Martin)

A Aston Martin tem sido uma das grandes surpresas da atual temporada de Fórmula 1. Desse modo, a equipe britânica conquistou seis pódios em dez corridas. No entanto, a equipe aparentemente está tendo uma queda de rendimento, já que ficou fora do pódio nas últimas duas provas. Assim, o chefe da equipe, Mike Krack, pediu ao time que se concentre no quando maior da F1.

A equipe, sediada em Silverstone, começo 2023 como os principais adversários da Red Bull. Dessa forma, Fernando Alonso conseguiu conquistar cinco pódios nas seis primeiras corridas, incluindo um segundo lugar em Mônaco. Entretanto, como já dito, nas últimas duas provas a Aston Martin ficou de fora do pódio. Além disso, eles também viram a Mercedes, Ferrari e McLaren aprimorarem os seus carros e se tornarem mais competitivos.

Inclusive, o pior resultado do time britânico na temporada foi no Grande Prêmio da Inglaterra, onde Alonso ficou apenas em sétimo e Lance Stroll em 14ª. No entanto, Mike Krack ainda acredita nos seus carros e pilotos, alegando estar ansioso para ver o quadro geral da competição no futuro.

Mike Krack: “Não vamos desistir”

O chefe da Aston Martin fez uma série de declarações em entrevista, deixando claro que o time britânico tem feito uma ótima temporada, mas ele ainda quer mais.

“Esta temporada já é muito respeitável. Se você ver de onde viemos, temos seis pódios em 10 corridas, mesmo que fossem seis pódios em 22 corridas, acho que seria uma temporada muito respeitável em comparação com nossas metas para a temporada, mas não vamos desistir”, comentou Mike Krack.

Em seguida, ele pediu foco e salientou que as próximas corridas devem ser essenciais para mostrar o nível em que se encontra a Aston Martin.

“Precisamos não nos desviar tanto por eventos únicos, precisamos esperar duas, três ou quatro corridas para ver onde estamos, como uma média móvel. Então, antes da paralisação, podemos dizer que temos uma representação melhor de onde estamos e acho que isso nos permitirá definir para onde devemos ir. Também precisamos considerar que temos muitas corridas com características muito diferentes das anteriores”, continuou Krack.

“O calendário é tal que você tem as corridas com menor downforce no início [da temporada] e, dependendo de como você as classifica, há mais corridas por vir onde talvez possamos ser melhores. Essas são coisas que temos que ver com base na análise das próximas três [corridas na Hungria, Bélgica e Holanda]”, concluiu o chefe.

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