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Leclerc diz que problemas na Ferrari ficarão mais evidentes no GP da Bélgica

Piloto monegasco segue afirmando que seu SF-24 está longe da Red Bull e McLaren

Charles Leclerc, Ferrari

Charles Leclerc tem reclamado bastante do carro da Ferrari (x.com/@ScuderiaFerrari)

Charles Leclerc deixou o TL2 do GP da Bélgica dizendo que Ferrari não conseguiu ainda chegar ao mesmo nível que Red Bull e McLaren.

O monegasco, em entrevista concedida após o treino livre, disse que não adianta esperar por uma solução milagrosa de hoje para o domingo. Segundo ele, os carros da equipe, que ficaram na quarta e na quinta posição nesse treino, serão, no máximo, a terceira força nessa temporada.

Para Leclerc, é importante que todo time tenha a noção exata quais são as suas reais capacidades de competir, ou seja, onde a Ferrari se enquadra hoje na Fórmula 1.

O monegasco segue defendendo que há uma necessidade urgente de melhorar o ajuste do carro para pistas secas e molhadas. Principalmente, em razão de a previsão do tempo indicar que isso pode ocorrer no sábado e no domingo (chuva em um dia e sol no outro).

Portanto, segundo ele, há “muitas diferenças de ritmo em condições ou pneus distintos”.

O piloto também segue reclamando do fato de o carro balançar demais quando está em alta velocidade. A equipe, por sua vez, trabalha para tentar encerrar ou reduzir o problema produzido pelo assoalho da SF-24.

A atualização feita no GP da Espanha aumentou o ricochete em curvas de alta velocidade. Isso, por sua vez, faz o carro balançar muito. Como a pista de Spa-Francorchamps é muito rápida, as chances são grandes de o problema não só se tornar mais visível, como afirmou o piloto hoje, mas também de aumentar.

Assim, apesar de o time, de acordo com o piloto, estar na “direção certa” para resolver o problema. Esse tempo à procura de um ajuste acabou colocando a Red Bull e a McLaren bem à frente, o que deixou a scuderia italiana evidentemente como uma força menor na disputa em 2024.

Escrito por Renato Roschel

Editor-chefe do Nas Pistas. Há mais de 30 anos com trabalhos nas áreas de jornalismo e produção de conteúdo. Já colaborou para jornais como Folha de S. Paulo e Valor Econômico. Foi correspondente da Rádio Eldorado em Londres, editor da Revista Osesp e é tradutor, revisor, organizador e autor de diversos livros, entre eles, Literatura Livre: ensaios sobre ficções que formaram o Brasil, obra publicada pelo Sesc em 2022.

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