Piloto da Ferrari avalia desempenho após conseguir o terceiro lugar no GP do Azerbaijão deste domingo (30)
Charles Leclerc revelou que foi forçado a proteger seus pneus no GP do Azerbaijão no domingo (30), pois poderia “destruí-los” se forçasse. O piloto da Ferrari largou da pole em Baku, mas rapidamente perdeu a liderança. Ele acabaria conquistando o primeiro pódio da temporada, desviando-se de uma investida tardia de Fernando Alonso. Assim, estabelecera o que era então a volta mais rápida antes de George Russell ganhar o ponto de bônus.
O monegasco refletiu sobre essa súbita explosão de ritmo; mas explicou que, por causa da alta degradação dos pneus da Ferrari, ele teve que a cuidar da borracha da Pirelli.
“Bem, devemos fazer isso com o nosso carro; caso contrário, matamos os pneus e não podemos recuperá-los. Depois, isso tem uma grande influência em nosso desempenho”, explicou Leclerc, quando perguntado sobre a vida útil do pneu no SF-23.
“Então, acho que fizemos o gerenciamento perfeito hoje. Contudo, simplesmente não somos rápidos o bastante. Se falharemos no início do stint ou no final do stint, isso podemos mudar; mas, sim, simplesmente não temos desempenho suficiente por enquanto”, continuou.
Para o piloto da Ferrari, a equipe conseguiu otimizar muita coisa neste fim de semana, mas ainda há aspectos por corrigir. “O que nos deixa felizes depois de um fim de semana como este é que maximizamos todas as sessões. Acho que não poderíamos ter feito nada melhor em nenhuma dessas sessões. Isso é positivo, só que há muito trabalho a fazer em termos de ritmo de corrida.”
Para Leclerc, Ferrari está atrás de Red Bull e Aston Martin
Com a Red Bull à frente do pelotão, a Ferrari está travada em uma batalha pelo segundo melhor lugar com a Mercedes e a Aston Martin.
Desta vez, foi a Ferrari se saiu melhor; porém, Leclerc sentiu que o ritmo de corrida da Scuderia faltava em comparação com Alonso. O espanhol tirou três segundos dele nas últimas voltas para terminar apenas 0,807s atrás.
“Chegamos mais perto, talvez um pouco; todavia, quanto à Red Bull, estamos muito atrás no ritmo de corrida. Acho que também estamos atrás da Aston Martin. Nós realmente precisamos trabalhar nisso por enquanto; porque em uma volta, arriscando um pouco mais, fizemos duas ótimas voltas na classificação que nos ajudaram a ficar na frente. Depois de 51 voltas na corrida, não há muito que possamos fazer”, concluiu.