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Lewis Hamilton desabafa após extensão de contrato: “Relação de amor e ódio com a Fórmula 1”

Britânico heptacampeão mundial falou sobre a renovação de contrato com a Mercedes e sobre desempenho do carro

Divulgação/F1

O piloto Lewis Hamilton descreveu sua relação com a Fórmula 1 como uma história de amor e ódio, depois que decidiu estender o vínculo com a Mercedes por mais dois anos. O britânico demorou a se decidir por nova extensão de contrato na equipe; e agora estará correndo aos 41 anos.

“Tenho que admitir que subestimei meu amor por este esporte. Mas se tornou uma história de amor e ódio. Há dias em que prefiro não entrar no cockpit”, disse ele.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse antes da temporada que o novo contrato de Hamilton seria resolvido durante as férias de inverno, mas ambas as partes demoraram um pouco antes de assinar o novo acordo, abrindo a porta para especulações sobre o futuro do astro.

No entanto, em Agosto o acordo foi enfim alcançado e Hamilton deu algumas ideias sobre a razão pela qual as negociações demoraram tanto tempo, revelando que se tratava de garantir que ele tivesse tanta liberdade quanto possível.

“Esta não é a primeira vez que nós dois discutimos e barganhamos detalhes durante horas. Sempre sob o lema: De quinta a domingo pertenço exclusivamente à Fórmula 1. Há tantos detalhes sobre minhas atividades promocionais. Estou em uma posição privilegiada com Toto. Ele é respeitado e admirado por todos. É fácil negociar com ele. E isso faz dele um grande líder”, explicou Hamilton.

Ademais, o piloto revelou que lê atentamente seus contratos. “Quero saber exatamente o que há neles. Mas agora são mais de 200 páginas ou um maldito livro. E isso leva dias!”, acrescentou.

Depois, Hamilton ainda falou que houve algumas tratativas ‘irrelevantes’ com a Ferrari. “Definitivamente tivemos algumas conversas irrelevantes. Conheço muita gente boa lá. Mas nunca me senti pronto para me mudar para a Itália”.

Depois de terminar em quinto no Grande Prêmio do Japão de 2023, o britânico expressou sua frustração com o W14, acrescentando que a Mercedes teve seis meses cruciais de desenvolvimento para chegar a um W15 decente para 2024.

“Tento me esforçar ao máximo em cada corrida e acredito na minha equipe. Mas é verdade: se você não sente o equilíbrio no carro, sua disposição para correr riscos fica menor. Espero que a quantidade de dados que coletamos até agora neste ano tenha impacto no novo carro. Essa é a esperança de toda a equipe em todas as fábricas. Todos nós temos que sempre acreditar em nossos objetivos”, concluiu.

Escrito por Arthur Santos Eustachio

Atua como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escreve notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhou na 365Scores e como administrador de páginas esportivas.

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