Lewis Hamilton teve papel fundamental no desenvolvimento do carro Mercedes W14 F1, com críticas e aprovações que foram cruciais para a evolução que o modelo alcançou até o estágio atual.
O piloto apontou como um dos pontos negativos o assento, que foi ’empurrado’ para a direção da cabine, sendo que ele tem como preferência que seja um pouco mais para trás.
No entanto, o diretor técnico da Mercedes, James Allison, se pronunciou sobre o assunto e ressaltou que existem questões mais importantes neste momento.
“Lewis não gosta da dirigibilidade do carro e senta em uma posição diferente de antes. Se um está conectado ao outro, não quero julgar”, começou explicando ele. “Tive algumas conversas com Lewis sobre isso. Não acho que a posição do assento seja um grande fator nos problemas que ele sente com o carro”, refletiu, em entrevista ao Auto Motor und Sport.
“Não é como se estivéssemos falando de 20 centímetros. Lewis dirigiu carros onde se sentou ainda mais à frente. O que ele está certo é a crítica ao comportamento do carro na estrada. É nossa tarefa eliminar essa fraqueza”, prosseguiu dizendo.
“Se mudarmos a posição do assento, é por muitas outras razões e não porque pensamos que isso sozinho resolverá todos os problemas de Lewis”, completou ele.
Portanto, uma mudança no assento aconteceria se isso realmente afetar o desempenho, e não apenas por uma questão de conforto. É esperado que tenha novas atualizações no carro W14 F1 para o GP da Inglaterra, em Silverstone.
Hamilton ocupa neste momento a quarta colocação na classificação, com 102 pontos; Max Verstappen lidera, com 195. Ele terminou no pódio nas últimas duas corridas — em segundo no GP da Espanha e na terceira posição no Canadá.
O próximo Grande Prêmio acontece na Áustria, no próximo domingo (2), às 10h (de Brasília).