Britânico acredita no oitavo título mundial de F1, mas sonho do piloto teria dificuldades maiores do que ele imagina
As dificuldades da Mercedes em competir com a Red Bull Racing, em 2023, foram uma das principais queixas de Lewis Hamilton na Fórmula 1. O piloto não conseguiu dar continuidade na ampliação do seu recorde de vitórias e na coleção de título mundial na modalidade. No entanto, o britânico acredita que todos os problemas enfrentados pelo seu carro neste ano, serão superados em 2024.
Contudo, o portal Racingnews365.com acredita que a próxima temporada da Fórmula 1 para o britânico será “mais difícil do ele imagina”. Pois os problemas da Mercedes hoje vão muito além do que o desenvolvimento do seu carro para as pistas.
Problemas para Lewis Hamilton em vista
Dessa forma, o portal afirmou que os problemas da marca alemã vão desde a operação, passando por um breve desentendimento envolvendo Hamilton e George Russell, até às falhas de comunicação na equipe.
“É preciso dizer que esta não é a equipe Mercedes dos anos de glória”, iniciou o portal sobre os problemas da marca de carros.
“Deixando de lado o desempenho do carro, esta não é uma equipe operando no mesmo nível que estava em termos de operações de pista e de volta à fábrica”, escreveu.
“Primeiro, houve um punhado de casos em 2023 em que Hamilton e Russell se enfrentaram na pista, incluindo na classificação na Espanha, onde o segundo derrubou parte da asa dianteira do primeiro”, prosseguiu.
“Isso foi atribuído a uma falha de comunicação da equipe, que ao longo de uma temporada, pode ser esperada. Nenhuma equipe será irrepreensível operacionalmente em todas as corridas”, conclui sobre o embate entre o britânico e seu companheiro de equipe.
Comparação da Mercedes com a Red Bull Racing
Na análise do Racingnews365.com, a troca constante da Mercedes em sua equipe técnica tem sido um fator desfavorável para a marca em sua saga pela volta ao domínio da Fórmula 1. Enquanto a Red Bull vive cenário diferente.
“Tomemos a Red Bull como exemplo. Adrian Newey é Diretor Técnico, Pierre Wache é Diretor Técnico, Paul Monaghan é Engenheiro-Chefe e Jonathan Wheatley é Diretor Esportivo”, afirmou.
“Nomes como o do designer-chefe Rob Marshall (McLaren) e do chefe de aerodinâmica Dan Fallows (Aston Martin) foram afastados. Mas o chefe da estrutura técnica permaneceu firme no lugar”, ponderou.
“Quanto à Mercedes, desde 2020, trocou de diretor técnico duas vezes, CTO duas vezes, perdeu seu guru da unidade de potência, diretor de estratégia e diretor de engenharia”, comparou o portal.
Além disso, lembrou a troca de funções de James Allison para dar lugar a Mike Elliott em seu cargo anterior. Enquanto James hoje vive mais o dia a dia da equipe.
Enfatizando o grande número de saídas e chegadas de membros na equipe da Mercedes, além da troca de funções internas, o portal destacou que essa “reviravolta” não é benéfica em termos de competividade.
“Esse nível de reviravolta não é propício para a produção de carros campeões mundiais”, publicou.
Por muitos anos, a estabilidade da equipe técnica da Mercedes foi jogada como um ponto forte, mas a maioria das peças partiu. Isso levará tempo para dormir, tempo infelizmente não possível devido ao quanto a Red Bull vem esmagando o campo”, completou o Racingnews365.com.